
A superintendente da Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Familiar e Doméstica (Comsiv), desembargadora Evangelina Castilho Duarte, representou o presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, desembargador José Arthur de Carvalho Pereira Filho, nesta segunda-feira (12/6), no debate “Participação Feminina nos Espaços do Poder”, promovido pela Comissão de Participação Feminina do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG).
O evento contou com a participação, como debatedora, da desembargadora do TJMG Teresa Cristina da Cunha Peixoto. Participaram ainda da atividade, como debatedoras, a conselheira do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), desembargadora Salise Monteiro Sanchotene, e a presidente do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF-6), Mônica Sifuentes. A juíza do TRE-MG Patrícia Henriques atuou como mediadora do encontro.
Para a desembargadora Evangelina Castilho Duarte, foi uma grande honra representar o presidente em evento tão importante. "Parabenizo o TRE-MG pela iniciativa de debater sobre a importância da igualdade entre homens e mulheres, não apenas no Poder Judiciário, mas em toda sociedade brasileira", ressaltou a desembargadora.

O presidente da TRE-MG, desembargador Maurício Torres Soares, agradeceu a presença de todos no auditório do TRE-MG, local do debate. “A desigualdade entre homens e mulheres fere a nossa Constituição que prevê igualdade de direitos a todos e a todas. Esta igualdade não pode ser meramente teórica e é preciso que homens e mulheres tenham oportunidades iguais para conseguir contribuir para o desenvolvimento da nossa sociedade”, afirmou.
Para o desembargador Maurício Torres Soares, esta luta em busca da igualdade não é questão de justiça de gênero, mas, sim, de agregar valor à vida pública do país. “Ter mulheres em condições de participar dos espaços de poder não é apenas garantir que tenham acesso a cargos no Legislativo, Executivo e Judiciário. Estamos tratando de algo maior que é o poder das mulheres em influenciar em todas as áreas nas decisões que afetam a vida das pessoas. Fortalecer as mulheres é fortalecer a nossa democracia”, afirmou o desembargador.

Desigualdade histórica
A desembargadora Teresa Cristina da Cunha Peixoto abordou a desigualdade histórica entre homens e mulheres, especificamente no Poder Judiciário nacional.
Ela citou o exemplo do Supremo Tribunal Federal, que, ao longo de 132 anos, teve apenas três mulheres em seu quadro de ministros e ministras, duas delas, as ministras Carmen Lúcia e Rosa Weber, em atividade. “A situação ainda é muito desigual e precisamos sim priorizar a participação das mulheres em espaços de poder para diminuirmos este panorama”, pontuou a desembargadora.
Ela defendeu que mulheres suma forma de diminuir a desigualdade histórica que ocorre ao longo de muitos anos. “Temos, sim, que ser favorecidas para que no futuro a equidade entre homens e mulheres seja uma realidade em nosso país”, afirmou.

Participaram também do evento o juiz decano do TRE-MG Marcelo Vaz Bueno; o juiz federal Guilherme Mendonça; o procurador Regional Eleitoral, Eduardo Morato Fonseca; o desembargador substituto no TRE-MG, Júlio César Lorens; o diretor-executivo da Escola Judiciária Eleitoral Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira, desembargador Paulo Tamburini; a defensora-geral de Justiça de Minas Gerais, Raquel da Costa Dias; a delegada de polícia civil Carolina Batista da Silva; a juíza auxiliar do TRE-MG Cristiana Gualberto; e a secretária da Corregedoria Regional Eleitoral, Cassiana Lopes Viana.
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