Materiais e peças usadas como óleo, pneu, amortecedor, filtros de ar e de combustível, utilizados no setor de Transportes do TJMG, quando ficavam desgastados ou perdiam a sua função, eram descartados ou doados para alguma instituição. Hoje, esses objetos são leiloados e o dinheiro arrecadado é investido na compra de utensílios novos.

O setor já fez dois leilões desse tipo. O último, realizado em 17 de março, atingiu o montante de R$8.224,00, com a venda de 385 pneus usados e sucatas de peças automobilísticas.

De acordo com o gerente de transportes do TJ, Gleidson Ramanery Pereira, medidas como essa se tornaram necessárias devido à limitação orçamentária por que passa a instituição. Ele acrescenta que elas também atendem aos princípios de sustentabilidade, "tão difundidos ultimamente, inclusive no Tribunal, que já tomou várias atitudes no sentido de economizar recursos naturais e materiais nos diversos setores da instituição".

A venda dos materiais serviu ainda, conforme destaca o gerente, para desocupar as dependências do setor, que estavam abarrotadas de material já sem utilidade. A ideia é realizar um leilão por mês, para evitar o acúmulo desses objetos.

Gestão de economia

A iniciativa dos leilões surgiu após estudos da Superintendência de Transportes para otimizar serviços e economizar recursos, conforme determinação da atual gestão do TJMG, que tem examinado sistematicamente as despesas realizadas pela instituição.

Nos últimos meses, foram constituídos grupos para a análise das despesas de correios, locação, seguros e serviços de apoio administrativo. O trabalho conjunto desses grupos, do Núcleo do Programa de Logística Sustentável (PLS) e outros setores, como o de Transportes, já trouxe resultados significativos.

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