O presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, desembargador Luiz Carlos Corrêa Junior, recebeu nesta terça-feira (3/6) a visita das magistradas de Moçambique, país da África Oriental, a juíza conselheira do Tribunal Supremo e embaixadora da República de Moçambique em Angola, Osvalda Joana, e a desembargadora Vitalina do Carmo Papadakis, integrante da Sexta Secção Criminal do Tribunal Superior de Recurso de Maputo, Moçambique.
Elas vieram ao Brasil para participar, em Brasília, do XXV Congresso da Federação Internacional de Mulheres de Carreira Jurídica (FIFCJ), que ocorreu entre os dias 27 a 30 de maio.
Após o evento, decidiram conhecer um pouco de Minas Gerais e do TJMG, a segunda maior corte estadual do país, antes de regressarem à África.
As duas magistradas estavam acompanhadas da diretora das Comissões da Ordem dos Advogados do Brasil de Minas Gerais, Helena Delamonica; da advogada portuguesa Dulce Nascimento; da integrante da diretoria da Associação Brasileira das Mulheres de Carreira Jurídica, Maria Celeste Morais Guimarães, esposa do desembargador do TJMG, José Márcio Vieira, que também participou do encontro; e da vice-corregedora-geral de Justiça de Minas Gerais, desembargadora Kárin Emmerich.
O atual superintendente Administrativo-Adjunto do TJMG, desembargador Vicente de Oliveira Silva, também esteve presente.
Troca de ideias
O presidente Corrêa Junior destacou que a visita das duas magistradas moçambicanas foi importante para a troca de ideias sobre os Poderes Judiciários dos dois países. “Pudemos entender melhor a estrutura da justiça em Moçambique, passar informações sobre o nosso tribunal, além de receber a comitiva das Mulheres de Carreira Jurídica, que possuem grande representatividade no Poder Judiciário”, disse o presidente.
A juíza Osvalda Joana ressaltou que foi uma grande honra ser recebida pelo presidente Corrêa Junior, em um encontro que permitiu a elas entender um pouco da estrutura do Poder Judiciário Brasileiro. “Ficamos maravilhadas com a estrutura do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, que possui grande número de servidores, de magistrados e, sobretudo, de processos que tramitam nas comarcas mineiras. Aprendemos muito sobre a justiça em Minas Gerais e podemos levar ideias que podem ser implementadas em Moçambique”, pontuou a magistrada que é ex-presidente da Federação Internacional das Mulheres de Carreiras Jurídicas.
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