A Justiça de Minas Gerais aceitou a denúncia contra um policial militar reformado acusado de matar uma garota de programa no bairro Carlos Prates, região Noroeste de Belo Horizonte. O crime foi registrado em outubro deste ano. A decisão é da juíza Ana Carolina Rauen Lopes de Souza, do 1º Tribunal do Júri Sumariante da Comarca da Capital. Agora, o réu tem 10 dias para responder a denúncia.
Segundo o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o policial era cliente habitual da vítima e mantinha relação de possessividade e controle sobre ela, no intuito de começar um relacionamento de afeto.
“O denunciado tinha, portanto, comportamento insistente e controlador, não aceitando o distanciamento tentado pela vítima, que não desejava nada além de manter relação profissional com este”, argumentou a denúncia.
Na tarde do dia 16/10, a vítima estava em seu local de trabalho, exercendo atividade de acompanhante em apartamento, quando iniciou um novo atendimento com o acusado.
Ao entrar no quarto, o homem passou a discutir com a mulher, sacou uma arma de fogo e atirou contra o rosto dela. Ele foi localizado em frente ao prédio onde ocorreu o crime. O policial reformado chegou a resistir à abordagem, mas foi detido e preso.
O réu responde por feminicídio mediante recurso que dificultou a defesa da vítima e motivo torpe.
O processo tramita com o nº 5214181-51.2025.8.13.0024.
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