A Diretoria Executiva de Informática (Dirfor) apresentou hoje, 20 de junho, a plataforma Radar, desenvolvida pela equipe de informática do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) para um grupo de desembargadores. A Radar permitirá aos magistrados fazer pesquisa por palavra-chave inclusive dentro das peças processuais dos autos que tramitam eletronicamente.
O presidente do TJMG desembargador Geraldo Augusto falou da importância da plataforma para julgar casos repetitivos na primeira e na segunda instâncias e de como o Judiciário de Minas está à frente no desenvolvimento e melhorias de sistemas informatizados. Estavam presentes, o primeiro vice-presidente Antônio Carlos Cruvinel, o corregedor-geral de Justiça André Leite Praça, o superintendente de informática desembargador Wilson Benevides, desembargadoras e desembargadores de câmaras cíveis e criminais.
A plataforma foi apresentada pelo diretor da Dirfor Antônio Francisco Morais Rolla. Ele lembrou que o desenvolvimento da Radar foi uma demanda do gestor do Núcleo de Gerenciamento de Precedentes (Nugep) desembargador Afrânio Vilela para melhorar a prestação jurisdicional no sentido de identificar e agilizar os julgamentos de casos repetitivos, o que resultou em possibilidades mais amplas de pesquisa na área jurídica e administrativa. Com a plataforma Radar, os magistrados poderão fazer buscas inteligentes por palavra-chave em geral, por data de distribuição, por órgão julgador, por magistrado, por parte, por advogado etc e por outras demandas que os julgadores necessitarem.
O servidor da Dirfor Jessé Amâncio mostrou a navegabilidade da Radar para os magistrados presentes. Exceto os processos que correm em segredo de justiça, são 5,5 milhões de processos indexados na plataforma. Entre as várias aplicabilidades da ferramenta, os magistrados poderão verificar casos repetitivos no acervo da comarca, agrupá-los e julgá-los conjuntamente a partir de uma decisão paradigma. A Radar também poderá ser aplicada aos processos administrativos como o Sistema Eletrônico de Informações (SEI) do TJMG.
“Não sou profundo conhecedor de informática mas sou um usuário entusiasmado, sou ávido por tecnologias que tragam facilidades. A Radar vai permitir mais agilidade nos nossos procedimentos, nós vamos usar a inteligência humana aliada à tecnologia para julgar os processos de massa”, disse o gestor da Nugep, desembargador Afrânio Vilela. Com a ferramenta, em breve, será possível juntar casos repetitivos para que suba à segunda instância apenas um recurso que será replicado para os demais casos, o que dará celeridade aos julgamentos. “O TJMG está à frente dos outros tribunais, por isso tem recebido convites para falar em outras instituições que querem conhecer as ferramentas de acesso ao PJe e outros sistemas informatizados no Judiciário de Minas”.
Afrânio Vilela parabenizou os servidores da Dirfor que se debruçaram por horas e horas nos estudos para o desenvolvimento da plataforma. Entre eles, estavam presentes, o gerente de projetos da Dirfor Maicon Moreira, o gerente de sistemas administrativos informatizados da Dirfor Mateus Cançado, o coordenador de área da Dirfor Marcos Borges e o servidor Bruno Diniz.
Os magistrados que se manifestaram elogiaram a iniciativa e estão na expectativa para que possam começar a utilizar a plataforma que a partir de hoje está disponível apenas para o Nugep e em breve terá seu acesso ampliado.
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