Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais

Oficinas parametrizadas marcam curso "Formação de Formadores" para magistrados

Iniciativa traz técnicas modernas de aprendizagem


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Participantes interagiram nas atividades promovidas pelo curso "Formação de Formadores" (Crédito: Divulgação / TJMG)

Dentro das atividades da edição 2025 do curso "Formação de Formadores (Fofo) – Nível 1 – Módulo 1", promovido pela Escola Judicial Desembargador Fernandes (Ejef) e destinada a desembargadores e juízes, o juiz do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) Fábio Penezi Póvoa conduziu oficinas de aprendizagem nesta quinta-feira (20/3).

O magistrado detalhou que o curso "Formação de Formadores" é um projeto da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam), de Brasília, vinculada ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). A atividade educacional tem a finalidade de trabalhar com formadores e professores de escolas judiciais, e, com isso, aprimorar a educação profissional.

"Dentro dessa perspectiva de trabalho, e para que esses cursos judiciais sejam aprimorados, olhamos o magistrado como um ser completo, tanto na linha do conhecimento, quanto das habilidades, os seus procedimentos e, por fim, o saber ser, que é o saber comportamental. Para que o magistrado possa, depois de concluir os cursos aqui na escola, vá para a prática profissional aprimorado, prestando um serviço de melhor qualidade", afirmou.

Para o superintendente-adjunto da Ejef, desembargador Maurício Pinto Ferreira, as oficinas do Curso "Fofo – Nível 1 – Módulo 1" têm sido ótimas e dinâmicas: "Nós, desembargadores e juízes, que aqui estamos como alunos, recebemos técnicas modernas para repassar conteúdos aos novos juízes, servidores e também juízes de carreira. São técnicas dinâmicas com as quais podemos fazer com que os novos alunos possam pensar, repensar, saber melhor e decidir. Então, creio que a continuidade do curso do 'Fofo' tem sido um exemplo de sucesso que a Ejef em parceria com a Enfam."

Primeiras reflexões

O presidente do Grupo Educando para a Vida e responsável pela formação inicial de magistrados na Enfam, Fernando de Assis Alves, destacou que o curso "Formação de Formadores", como um todo, em especial o ministrado pela Ejef, que é o Nível 1 – Módulo 1, tem o objetivo de trazer as primeiras reflexões com relação a uma transposição didática do modelo tradicional de ensino para o uso de metodologias ativas.

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O desembargador Maurício Pinto Ferreira (ao fundo) elogiou o conteúdo das palestras (Crédito: Divulgação / TJMG)

"Refletindo sobre a importância da formação em serviço, que é diferente de todo o processo formativo anterior ao ingresso na magistratura; entendendo que a formação é realizada por pares; que o aluno é o principal protagonista do processo de construção do conhecimento; e como primeiro momento de aproximação deles com relação ao uso de metodologias ativas e de entendimento das competências", destacou.

No contexto geral, de acordo com Fernando Alves, "nós estamos muito habituados a trabalhar uma competência de baixa complexidade, que é o conhecimento, e que a aula expositiva dá conta e bem dessa dimensão. Só que na formação profissional, especificamente, principalmente a formação de magistrados e servidores, é preciso ultrapassar a dimensão do conhecimento e compreender bem as competências de média e alta complexidade, quer seja, o aprender a fazer e o aprender a ser. Esse trabalho demanda inevitavelmente o uso de metodologias ativas, porque se o aluno não for protagonista do processo de ensino-aprendizagem, dificilmente nós vamos conseguir desenvolver qualquer uma dessas duas competências".

Ele parabenizou a Ejef por oferecer ao seu corpo técnico de magistrados e servidores a oportunidade de desenvolver essas competências, que vão refletir na prática profissional, melhorando a qualidade de vida das pessoas a partir da prestação jurisdicional.

Para o juiz federal Vladimir Santos Vitovsky, o curso significa uma mudança de paradigma na educação, muito especial na educação judicial, porque ele é extremamente participativo: "Ele envolve a participação e o protagonismo dos alunos, ou seja, magistrado formador. É extremamente prático, voltado para a prática jurisdicional e para implementar as diretrizes pedagógicas da infância. Tem sido uma experiência muito gratificante. A turma é muito participativa, contando com colegas de 1ª Instância, de 2ª Instância, juízes, desembargadoras, desembargadores. Tem sido uma experiência muito rica para todos nós."

Uma nova turma do curso "Fofo – Nível 1 – Módulo 1" está prevista para os dias 7, 8 e 9/5 de 2025, para atender aos magistrados que não puderam participar da primeira turma.

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