A ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha tomou posse ontem, 12 de setembro, como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) para o biênio 2016/2018. Nos dois anos em que presidirá o STF, Cármen Lúcia irá acumular a função com o comando do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Na solenidade, bastante prestigiada, o ministro Dias Toffoli foi empossado na vice-presidência da corte.
A nova presidente do STF, em seu discurso de posse, defendeu um Judiciário coerente e prometeu contribuir para seu aperfeiçoamento para tornar o País mais justo. Mostrando disposição para o diálogo com as diversas instâncias do Poder que representa, a ministra se reunirá hoje com presidentes dos tribunais do País. O presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), desembargador Herbert Carneiro, irá participar do encontro.
Honra para Minas
Presente à cerimônia de posse da ministra, o presidente Herbert Carneiro avalia que é uma grande honra para o mundo jurídico de Minas Gerais a chegada de uma mineira à Presidência da mais alta corte do Judiciário brasileiro. “Trata-se da primeira mineira e da segunda mulher a alcançar tão alto posto, distintos e importantíssimos cargos, especialmente se considerarmos o atual momento pelo qual passa o País. Não faltarão à ministra a experiência e os atributos necessários a uma eficiente e bem-sucedida condução da mais alta corte, com seriedade, visão e compromisso”, avalia.
Também prestigiaram a cerimônia de posse os seguintes desembargadores do TJMG: o desembargador Wagner Wilson Ferreira, 2º vice-presidente; o desembargador Moacyr Lobato, ouvidor; o desembargador André Leite Praça, corregedor-geral de justiça; e o desembargador Carlos Levenhagen, conselheiro do CNJ.
Trajetória
Mineira de Montes Claros, a ministra Cármen Lúcia formou-se em direito pela Faculdade Mineira de Direito da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais em 1977. É mestra em Direito Constitucional pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais e especialista em Direito de Empresa pela Fundação Dom Cabral, tendo exercido, entre outras atividades, a advocacia e o magistério e tendo atuado como procuradora do estado de Minas Gerais.
Ao longo de sua trajetória profissional, a ministra Cármen Lúcia publicou vários livros e artigos, colaborou em diversas obras coletivas e proferiu inúmeras palestras, tendo também participado de bancas de concurso e recebido diversos prêmios e honrarias.
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