Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais

Júri de acusado de matar em boate é adiado

Novo julgamento foi marcado para o dia 23 de outubro deste ano


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Diante do juiz Ricardo Sávio de Oliveira, o réu admitiu o crime mas afirmou ter agido em legítima defesa

Foi adiado o júri popular do ex-policial militar N.R.A., acusado de matar Herick Viriato Parreiras Paulino na saída de uma boate no bairro Calafate, em 2 de fevereiro de 2015.

O julgamento foi iniciado com o sorteio dos jurados, o depoimento de três testemunhas e o interrogatório do réu. No entanto, o juiz Ricardo Sávio de Oliveira, do 2º Tribunal do Júri de Belo Horizonte, aceitou pedido do Ministério Público para interromper a sessão porque o DVD juntado ao processo, com imagens do crime, estava com defeito.

Uma nova mídia será solicitada à Polícia Civil e deve ser encaminhada posteriormente à Justiça. O novo julgamento foi marcado para o dia 23 de outubro deste ano.

Em seu depoimento, o hoje ex-policial militar confessou o crime, afirmando que agiu em legítima defesa. Segundo ele, a vítima estava armada e o ameaçou dentro e na saída da boate Platina’s Show Bar.

O réu afirmou que foi apenas apartar uma briga entre a vítima e outras pessoas dentro da boate, após um balde de bebidas ter sido derrubado pelos envolvidos na confusão.  Por tentar apaziguar o confronto, disse ele, foi agredido.

Nenhuma arma foi encontrada pela polícia com a vítima. O Ministério Público, em sua denúncia, ressaltou que o ex-policial matou Herick Paulino na saída da boate porque a vítima acidentalmente derramou cerveja em uma mulher que estava acompanhando o militar. Os dois entraram em confronto ainda dentro da casa de shows.

Segundo o MP, após a confusão e a intervenção dos seguranças, o policial saiu do estabelecimento e, na rua, surpreendeu a vítima com vários tiros.

Acompanhe aqui o andamento do processo 0024.15.094.604-4

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