Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais

Judiciário promove Feira Afro Cultural

Evento faz parte da programação do TJMG no Mês da Consciência Negra


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Entre as participantes da feira está Magda Hermógenes, que realiza um processo ritualístico antes da produção de ervas (Crédito: Raquel Medeiros / TJMG)

No mês da Consciência Negra, celebrado em novembro, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) promove feiras temáticas dedicadas à cultura afro-brasileira. O evento reúne expositores de produtos artesanais, manifestações da cultura africana e itens da gastronomia afro-brasileira.

Nesta segunda-feira (17/11), os estandes foram instalados no Fórum Cível e Fazendário, na avenida Raja Gabáglia. Na terça-feira (18/11), a feira ocorre na unidade Francisco Sales, no bairro Santa Efigênia. Na quarta-feira (19/11), é a vez do Edifício-Sede do TJMG (Avenida Afonso Pena, nº 4001, Serra) receber os expositores. A feira ocorrerá das 8h às 16h.

Entre as participantes do evento de hoje está Magda Hermógenes. Ela explicou que seu trabalho, devido à especificidade dos produtos, exige um processo ritualístico de preparação que inclui restrições alimentares e comportamentais.

“Eu trabalho com produtos de axé. Todas as ervas são cultivadas por mim, são orgânicas e rezadas. Elas ficam em assentamentos, passam pelas entidades e sigo um preceito específico no momento da colheita.”

É a primeira vez que a expositora participa de uma feira do TJMG: “É muito interessante ver esse tipo de produto ocupando o espaço do Tribunal de Justiça. A diversidade é fundamental.”

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A haitiana Maria Odette Jules aprendeu a confeccionar bolsas e mochilas com tecidos de inspiração africana durante a pandemia (Crédito: Raquel Medeiros / TJMG)

A haitiana Maria Odette Jules também expôs seus trabalhos. Ela começou a confeccionar bolsas e mochilas com tecido de inspiração africana durante a pandemia, e aprendia técnicas pela internet.  Com o tempo, aperfeiçoou a produção e ampliou sua linha de produtos, que hoje inclui pochetes, turbantes, doleiras, camisetas e mochilas.

“Cada bolsa que eu fazia agradava, e as pessoas passavam a pedir mais. Fui aperfeiçoando os detalhes. Gosto do tecido africano, e muita gente gosta também. Muitas pessoas passaram a me conhecer por causa dos meus produtos.”

Mês da Consciência Negra

Neste mês, para reforçar a importância do dia 20/11, em que se comemora o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, o TJMG preparou uma série de conteúdos no âmbito do Poder Judiciário.

O objetivo é a formação e o desenvolvimento contínuo de magistrados e servidores para a valorização da cultura afro-brasileira e o combate ao preconceito.

Programação especial: 

Faça sua inscrição para as palestras e os seminários, e participe ativamente do Mês da Consciência Negra.

Confira também a playlist especial com artistas negros que a Rádio TJ Minas preparou para o mês de novembro.

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Dia 20/11

A data, em que se comemora o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, foi instituída pela Lei nº 12.519/11. É uma homenagem à memória do Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares e um dos grandes nomes da história brasileira - reconhecido por sua garra e coragem, ao persistir na luta contra a escravidão, implantada no início do século XVI.

Em 2023, a Lei nº 14.759/23 foi sancionada e declarou a data como feriado nacional.

E lembre-se: racismo é crime, e esse movimento precisa da atuação de cada um de nós.

Diretoria de Comunicação Institucional – Dircom
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