
O Fórum Cível e Fazendário da Comarca de Belo Horizonte, na Av. Raja Gabáglia, bairro Luxemburgo, recebeu, nesta quarta-feira (8/10), a feira de mães empreendedoras do projeto "Mano Down". A iniciativa prevê a inclusão social de famílias que tenham integrantes com síndrome de Down ou outras deficiências intelectuais. Biscoitos caseiros, doces, artesanatos, produtos de papelaria, velas aromáticas, cachepôs e outros itens foram comercializados no evento.
A responsável pela loja de mães empreendedoras do projeto "Mano Down", Maria Eduarda dos Santos, destacou que a iniciativa transforma a vida de muitas mulheres: "A ação, que começou há 4 anos, é conhecida como shopping da inclusão. Esse ano surgiu a oportunidade de trazermos a feira para o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Está sendo muito importante a realização da lojinha no Poder Judiciário, pois muitas famílias estão conseguindo se sustentar com a venda dos produtos."
De acordo com Maria Eduarda dos Santos, a edição desta quarta contou com nove participantes.
A expositora Ineide Aparecida participou da feira pela 1ª vez no TJMG e estava acompanhada do filho Felipe, de 24 anos, que possui síndrome de Prader-Willi.
"Eu trabalho com quituteria saudável, sem açúcar, sem lactose e sem trigo. O Felipe está sempre comigo, inclusive comecei com essa produção alimentícia por causa dele. As pessoas que possuem essa síndrome têm tendência à obesidade mórbida, então sempre estava atenta ao controle alimentar", afirmou a empreendedora.

Sobre o projeto
O projeto "Mano Down" surgiu em 2011 a partir da publicação do livro "Mano Down – Relatos de um irmão apaixonado", de Leonardo Gontijo. O autor aborda sua relação com o irmão caçula, Eduardo – conhecido como Dudu do Cavaco, que é músico e portador de síndrome de Down.
Com a publicação do livro, foi iniciada uma trajetória de visibilidade e de criação de oportunidades para que as pessoas com síndrome de Down sejam incluídas na sociedade e reconhecidas por suas capacidades.
Da formalização legal do Instituto Mano Down, em 2015, à reestruturação estratégica, em 2017, o projeto vem evoluindo para atuar em todas as fases da vida das pessoas atendidas, para promover o desenvolvimento, a autonomia e a inclusão.
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