Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais

Exposição apresenta resíduos recicláveis transformados em arte

Mostra pode ser visitada no Fórum Cível e Fazendário, na Av. Raja Gabaglia, até 29/6


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Cinco artistas mineiros participam da mostra "Materialidades Múltiplas: a sustentabilidade como matéria-prima", que faz uma reflexão sobre a forma como a humanidade vem lidando com o meio ambiente, nos últimos tempos. A exposição, formada por obras que consistem na transformação de resíduos recicláveis em arte, traz os trabalhos de Rodrigo Gallo, Mara Ulhoa, Décio Moreno, Elania Matos e Maria Eugênia Simões. A mostra pode ser visitada até o dia 29/6, das 8h às 18h, no Fórum Cível e Fazendário — Avenida Raja Gabaglia, 1.753, bairro Luxemburgo, Belo Horizonte.

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Exposição pode ser apreciada até 29 de junho no Fórum Cível e Fazendário, no bairro Luxemburgo, em BH  (Crédito: Divulgação/TJMG)

Quadros, esculturas e outros trabalhos foram produzidos a partir de tampinhas de garrafa, cápsulas de café e sucatas de ferro, plástico e alumínio que seriam descartadas como lixo. Segundo os organizadores, a exposição, cuja ideia surgiu a partir das ações de sustentabilidade previstas no Plano de Logística Sustentável (PLS), do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), também faz referência ao Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado neste mês (5/6). 

O PLS do TJMG fomenta a responsabilidade socioambiental na instituição para transformar diversas práticas cotidianas de sustentabilidade no Poder Judiciário. O Plano está sob a responsabilidade do Núcleo Socioambiental, e as comissões de apoio estão presentes em 88 comarcas, com um total de 174 integrantes voluntários.

Artistas

Elania Matos, natural de Padre Paraíso (MG), é graduada em Psicologia e Artes Visuais e pós-graduada em Gestão de Resíduos. Trabalha como curadora independente e educadora ambiental na área de educação ambiental e arte-mobilização, criando, produzindo e montando exposições e intervenções artísticas sobre questões ambientais. 

Já Décio Moreno Gomes Leite nasceu em Lavras e iniciou as atividades artísticas em 1974, após graduar-se em Arquitetura e Urbanismo pela UFMG. Ele desenvolve trabalhos de pintura a óleo e acrílica sobre tela, além de esculturas metálicas. Nessa exposição, o artista traz o trabalho intitulado “Paisagens Insólitas", em que tenta conscientizar o público sobre os problemas causados pelo ser humano à natureza.

A engenheira Mara Ulhoa é de Paracatu e ingressou no curso de Artes Plásticas da Escola Guignard, se especializando em arte e contemporaneidade. O tema ambiental é recorrente em seu trabalho. A colagem manual foi uma tônica durante a pandemia e, nessa técnica, a artista faz uso de elementos disponíveis, como jornais, revistas, sucatas e outros.  

O belo-horizontino Rodrigo Gallo é artista plástico autodidata. Com quase 300 obras desenvolvidas, ele trabalha com metais e sucata, como peças velhas de caminhões e motos. Suas obras de maior destaque são réplicas de motocicletas Harley Davidson e da Torre Eiffel e esculturas de animais e de instrumentos musicais — um deles pode ser conferido na exposição no TJMG. 

Maria Eugênia Simões também nasceu em Belo Horizonte e é graduada em Belas Artes e Publicidade. Por mais de dez anos, ministrou aulas sobre prática em artes para deficientes visuais. Ela utiliza, em suas obras, as técnicas de pintura acrílica, aquarela, instalação e têxtil. Tem obras expostas em diversas galerias e aborda a diversidade na questão social e problemas que afetam a existência humana.

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