
A Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Comsiv) do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), representada por sua superintendente, a desembargadora Evangelina Castilho Duarte, em parceria com a Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e com a Casa Lilian – Centro Estadual de Apoio às Vítimas, coordenado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), estão promovendo um curso de aprendizado do ofício de camareira.
A capacitação, parte do Projeto "Laudelina", da Casa Lilian, envolve 40 mulheres vítimas de violência doméstica, que, além do aprendizado prático, receberão oportunidade de ingresso no mercado de trabalho por meio de entrevistas de emprego em rede hoteleira de Belo Horizonte
A desembargadora Evangelina Castilho Duarte destacou que, por meio dessa parceria, as participantes terão a oportunidade de realizar gratuitamente o curso de camareira, oferecido pelo Senac.
"O principal objetivo do projeto é qualificar essas mulheres, promovendo sua autonomia e ampliando as possibilidades de inserção no mercado de trabalho. Dentre outras ações desenvolvidas pela Comsiv, essa iniciativa busca contribuir para que essas mulheres possam romper com o ciclo de violência doméstica e familiar", afirmou.
A rede Accor de hotéis também participa da iniciativa, oferecendo instalações para o módulo prático e receberá as egressas do curso para entrevistas de emprego, com possibilidade de contratação.
"As mulheres vão participar de processo seletivo. Então, muito além de um curso, é um programa de empregabilidade para mulheres na hotelaria", explicou a especialista técnica de relacionamento institucional do Senac em Minas, Ana Roberta da Cruz.
Quem é Laudelina
O nome do projeto encampado pela Casa Lílian faz referência a Laudelina de Campos Melo, pioneira na luta pelos direitos das empregadas domésticas no Brasil.
Nascida em 1904, em Poços de Caldas, no Sul de Minas, começou a trabalhar ainda criança e, ao longo da vida, atuou como liderança política.
Fundou, em 1936, em Santos (SP), a primeira associação de trabalhadores domésticos do País, enfrentando repressões durante o Estado Novo.
Também atuou na Frente Negra Brasileira e em movimentos culturais e sociais voltados à valorização da população negra, em trajetória que marcou o sindicalismo e o feminismo negro no Brasil.
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