Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais

Comarca de Patrocínio realiza primeiro casamento comunitário

Iniciativa atendeu 129 casais de baixa renda, residentes no município


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Sonho concretizado e exercício de cidadania. Esse foi o contexto vivenciado por 129 casais de baixa renda durante o 1º Casamento Comunitário da Comarca de Patrocínio. A solenidade de conversão da união estável em casamento, iniciativa do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) em parceria com o Centro Universitário do Cerrado, foi realizada no último dia 9 de dezembro. A cerimônia coletiva, com direito a bênção ecumênica, troca de alianças, fotos e sorteio de um final de semana em Caldas Novas, foi realizada no Ginásio Poliesportivo do Catiguá Tênis Clube. Conduzida pelo juiz diretor do foro e coordenador do Cejusc, Pedro Marcos Begatti, a festividade contou com a presença de várias autoridades locais. Toda a magia do momento foi abrilhantada pela presença da Cromática Escola de Música.

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Na ocasião, os organizadores do evento lembraram a importância da data, que entra para a história de Patrocínio, para a trajetória dos casais e de suas famílias e para o legado da Justiça: “A família, ao exercitar a cidadania, faz nascer vários direitos sociais garantidos pela Constituição Federal, especialmente para fins previdenciários e civis”.

 

Ao final da cerimônia, após receberem a certidão de casamento civil, os casais foram parabenizados e receberam votos de felicidades, a serem conquistadas diariamente por meio de diálogo, respeito, confiança e amor.

 

 Projeto

 

O projeto de casamento comunitário na Comarca de Patrocínio surgiu a partir da constatação de que a iniciativa tem sido bem-sucedida em várias comarcas, com grande adesão de casais buscando regularizar a convivência de fato. Considerou-se ainda a falta de recursos para custear as taxas cobradas pelos cartórios como o principal elemento impeditivo para essa regularização.

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Neste primeiro evento, foram processados os pedidos de casais que residiam no Município de Patrocínio, maiores de 18 anos, com filhos ou gestantes, renda familiar até cinco salários mínimos e que comprovaram a união estável de no mínimo um ano. Foram registradas 190 inscrições, mas nem todos os casais apresentaram a documentação no prazo estipulado. Para um próximo evento, já há cerca de 50 casais interessados.

 

Para o juiz, a missão do Cejusc é conciliar as pessoas, diminuir conflitos, resgatar a paz e trazer dignidade e cidadania às pessoas. O casamento comunitário, para além disso, foi gratificante para todos os envolvidos, inclusive a equipe da comarca, “porque realizou sonhos de pelo menos 258 corações”.

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“Ao converter as uniões estáveis em casamento, cuidamos da instituição mais importante de nossa sociedade, que é a família. Estamos garantindo aos cônjuges oportunidades de direitos no âmbito previdenciário e civil, além de proporcionar mais estabilidade emocional, familiar e social a toda a comunidade, resgatando um hábito milenar. Ao mesmo tempo, fortalecemos psicologicamente os casais, além de beneficiar indiretamente filhos e demais pessoas que convivem no seio familiar”, disse o juiz Pedro Begatti.

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Para o juiz Pedro Begatti, a iniciativa permitiu a transformação de vidas

Assessoria de Comunicação Institucional - Ascom
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