Uma solenidade em homenagem ao Colégio Militar de Belo Horizonte foi realizada nesta quinta-feira (24/06), no Fórum Lafayette. Foram descerradas duas placas alusivas ao registro de funcionamento da instituição, uma pelo Centro de Preparação de Oficiais da Reserva do Colégio Militar de Belo Horizonte (CPOR/CM-BH) e outra pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).

“Esta placa é uma maneira de celebrarmos o passado do Colégio Militar de Belo Horizonte e, também, a história do Judiciário mineiro. É, também, uma forma simbólica de expressarmos nosso reconhecimento à relevância dessa instituição de ensino e o seu valor para o desenvolvimento dos cidadãos de Belo Horizonte e de Minas Gerais”, disse o presidente do TJMG, desembargador Gilson Soares Lemes.

Ele disse ainda que se sentia muito honrado em participar do ato de descerramento da placa. “Neste local, antes de aqui se erguer o Fórum Lafayette, havia um prédio que recebeu os primeiros alunos de uma instituição de ensino de prestígio, que comunga com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais de valores fundamentais para a nossa sociedade, como respeito, integridade, operosidade e promoção do bem comum.”

Ele ressaltou que muitas pessoas que trabalharam ou ainda trabalham no Fórum Lafayette ou aquelas que, por razões diversas, precisam se dirigir até o edifício, desconhecem o fato de que o colégio funcionou, em seus primórdios, no período de 1955 a 1959, no local está instalado o Fórum Lafayette.

“Este mesmo local abrigou antes também o Colégio Estadual de Minas Gerais, a primeira escola pública do nosso Estado. O Estadual Central foi inaugurado ainda no século 19, na então Vila Rica, sendo transferido posteriormente para a nova capital mineira. Em Belo Horizonte, a escola passou por alguns endereços, até ocupar esta esquina da Augusto de Lima. Anos depois, o Colégio Estadual seria transferido para a sede que ocupa até hoje, localizada no Bairro de Lourdes”, disse o presidente Gilson Lemes. 

Surgiu daí a oportunidade de instalar, na mesma edificação da Avenida Augusto de Lima, o Colégio Militar de Belo Horizonte. A instituição militar de ensino surgia inspirada no notório Colégio Militar de Barbacena, criado em 1912 e extinto em 1925.

Os anais dessa história registram que a inauguração e o início das aulas do Colégio Militar de Belo Horizonte se realizaram em 1956, no simbólico 21 de abril, Dia de Tiradentes

O presidente Gilson Lemes afirmou ainda que, ao longo dos anos, o Colégio Militar de Belo Horizonte, que desde 1960 está instalado na Pampulha, construiu uma trajetória de absoluto sucesso. “Foi reconhecido pela excelência no ensino e por ser uma instituição que oferece aos jovens uma formação integral, além de forte senso de disciplina e de dever cívico. O ingresso em seus quadros, hoje, é bastante disputado, com o educandário atraindo para ele grandes talentos.”

Representando o coronel Régis Rodrigues Nunes, comandante e diretor de ensino do Centro de Preparação de Oficiais da Reserva do Colégio Militar de Belo Horizonte (CPOR/CM-BH), o coronel de cavalaria Wenderson Batista Santana agradeceu ao TJMG a homenagem e a possibilidade de fixação da placa alusiva.

Ele afirmou que a inauguração da placa se insere num projeto maior do Comando do CPOR/CMBH, que é o resgate da história da instituição em Belo Horizonte. Segundo ele, em maio, na Escola Preparatória de Cadetes do Ar, em Barbacena, foi inaugurada uma placa em referência ao funcionamento do Colégio Militar de Barbacena naquele local.

Participaram do evento o presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), desembargador Gilson Soares Lemes; o corregedor-geral de Justiça, desembargador Agostinho Gomes de Azevedo; o comandante da 4ª Região Militar, general de divisão Jorge Antonio Smicelato.

Presenças

Participaram também do evento o chefe do Gabinete Militar do TJMG, coronel PM Marcos Dias; o juiz auxiliar da Corregedoria e diretor do Foro da Comarca de Belo Horizonte, Christyano Lucas Generoso; o presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG), desembargador Marcos Lincoln dos Santos; o superintendente de segurança institucional do TJMG, desembargador Marcos Henrique Caldeira Brant; o superintendente adjunto administrativo do TJMG, desembargador José Arthur Filho; o desembargador Pedro Aleixo.

Também estavam presentes os juízes de direito Paulo de Tarso Tamburini e Joemilson Donizeti Lopes; o capitão de mar e guerra Silvio Aderne Neto, representando o capitão dos portos de Minas Gerais, capitão de mar e guerra Washington Luiz Vieira Barros; a major da aeronáutica Alexandra Meireles do Porto de Freitas Ramos, representando o comandante CIAAR brigadeiro do ar, Max Cintra Moreira; a diretora da Academia de Polícia Civil de Minas Gerais (Acadepol), Cinara Maria Moreira Liberal.

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