O Cineclube TJ promoveu ontem, 23 de outubro, uma sessão especial para o público com deficiência visual. O filme Xingu, de Cao Hamburger, foi exibido com audiodescrição.
Lançado em 2012, o filme conta a saga dos irmãos Orlando, Cláudio e Leonardo Villas-Bôas para criar o Parque Indígena do Xingu. Depois de se alistarem na expedição Roncador-Xingu, uma missão para desbravar o Brasil Central, os três passaram a chefiar o grupo e se envolveram na defesa dos índios e de sua cultura. Os Villas-Bôas conseguiram fundar o parque ecológico e a reserva indígena, que têm 26,5 mil km².
Ao final do filme, aplausos e gritos de bravo. O público elogiou a iniciativa. “A audiodescrição é fundamental para que a gente possa entender um filme como esse, que tem muitos silêncios”, disse o ator e produtor Dudu Melo. Ele, que trabalha com cinema, lembrou que é importante inserir as pessoas com deficiência visual na cena artística.
A cantora e compositora Rosemary Gonçalves, também deficiente visual, resumiu sua sensação ao assistir o filme: “Nós usamos a imaginação, idealizamos, vivenciamos as cenas com sentimentos marcantes, temos sonhos... achei excelente”.
Cineclube TJ
Essa foi uma exibição especial do Cineclube TJ, cujas sessões normalmente acontecem na última quinta-feira do mês, no auditório da Corregedoria do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). O juiz Magid Nauef Láuar, coordenador do cineclube, deu as boas-vindas ao público.
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