Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais

Cerimônia premia vencedores do 17º Concurso Artístico da Assprom no TJMG

Adolescentes foram escolhidos dentre 106 participantes


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O presidente cumprimenta Gabriel, ao lado de Davi e Cláudio, autores das melhores redações (Crédito: Riva Moreira/TJMG)

O resultado do 17º Concurso Artístico dos Adolescentes Trabalhadores do Tribunal de Justiça de Minas Gerais foi apresentado nesta quinta-feira (29/9), em solenidade, que contou com a presença dos autores das redações premiadas, de seus familiares e amigos, além de magistrados, servidores e terceirizados do TJMG. No evento, transmitido ao vivo pelo canal do TJMG no YouTube, houve apresentação musical do grupo de câmara da Orquestra Jovem e do Coral Infantojuvenil.

Os três jovens que tiveram as maiores notas da banca julgadora foram: Claudio Junio Pereira de Jesus, da Gerência de Saúde no Trabalho (Gersat), na Comarca de Belo Horizonte; Davi Santana Pinheiro Andrade, do Juizado Especial de Santa Luzia; e Gabriel Gonçalves Macedo Lima, do gabinete da Vara Cível da Infância e Juventude da Comarca de Belo Horizonte. Cada um foi agraciado com um aparelho celular.

Também foram homenageados os seguintes gestores: Karine Vasconcelos Lima e Jeane Possato Amaral Machado, da Gersat; Larissa Caroline da Silva, do Juizado Especial de Santa Luzia; o juiz Narciso Alvarenga Monteiro de Castro e o assessor Alexandre Celioto Contin, da Vara Cível da Infância e Juventude da capital.

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A 3ª vice-presidente, a vice-corregedora-geral de justiça, o corregedor e o juiz Narciso Monteiro de Castro, responsável pela supervisão de um dos adolescentes escolhidos (Crédito: Riva Moreira/TJMG)

Foram concedidas menções honrosas a 11 participantes do concurso: Emanuelly de Paula Pereira Marques, da Coordenação de Seleção e Acompanhamento de Estagiários da Comarca de Belo Horizonte; Brenda Cristine Gomes Fiori, da Central De Conciliação de Precatórios; Iasmim Vitoria Silva da Silveira, da Diretoria Executiva de Suporte à Prestação Jurisdicional; Luiz Felipe Pereira dos Santos, da Gerência de Controle de Bens e Serviços (Gecobes); Tauane Pereira de Oliveira, da Administração do Fórum da Comarca de Montes Claros; Grazielle Loren Menezes, do Setor de Protocolo da Comarca de Formiga; Mateus Figueiredo de Oliveira, da 1ª Unidade Jurisdicional Juizado Especial Criminal da Comarca de Belo Horizonte; Jefferson Marques Nunes, da 2ª Vara Cível da Comarca de Uberlândia; Richard Felipe Araújo Gomes, do Serviço de Apoio Administrativo da Comarca de Belo Horizonte; Erick Procopio de Souza Lima, da Contadoria do Juizado Especial da Fazenda Pública da Comarca de Belo Horizonte; Luiz Felipe da Silva Lima, da Gecobes.

A edição deste ano, que teve como tema “Os impactos do voluntariado na vida de todos”, foi uma das mais concorridas. Os candidatos redigiram um texto dissertativo-argumentativo inédito, em prosa, com no mínimo 20 e no máximo 30 linhas. A redação foi corrigida nos moldes do padrão de avaliação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Também estiveram presentes a 3ª vice-presidente do TJMG, desembargadora Ana Paula Nannetti Caixeta; o corregedor-geral de justiça, desembargador Luiz Carlos de Azevedo Corrêa Junior; a vice-corregedora-geral de Justiça, desembargadora Yeda Monteiro Athias; o desembargador Penna Amorim, associado da Assprom; o desembargador Paulo Mendes Álvares; e o juiz convocado Richardson Xavier Brant. 

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Lanche de confraternização encerrou premiação, que teve como tema o impacto do voluntariado na vida de todos (Crédito: Riva Moreira/TJMG)

Reflexão para a vida

O presidente do TJMG, desembargador José Arthur de Carvalho Pereira Filho, afirmou que o voluntariado é crucial para uma sociedade que se pretende harmoniosa. “Por meio dele, jovens de todo o estado foram convidados a refletir sobre os impactos do voluntariado nas vidas de cada indivíduo e para a nossa coletividade. O tema foi escolhido com a finalidade e de contribuir para torná-los cidadãos comprometidos com os princípios que sustentam nossa instituição: a ética, a transparência, o respeito, a solidariedade. Nosso desejo é que essa experiência os torne ainda mais convictos do valor do voluntariado na construção de uma sociedade mais justa, em que o direito de todos, sem qualquer distinção, seja efetivamente assegurado”, disse.

O presidente José Arthur Filho salientou que, num país marcado por desigualdades sociais, o voluntariado pode ser uma mola propulsora para o desenvolvimento social. “Torna-se um voluntário é chamar para si parte do protagonismo para transformar nosso mundo em um lugar melhor e imbuir-se da esperança de que, mesmo diante das adversidades, sempre há algo que podemos fazer. O Tribunal de Justiça tem orgulho de seus adolescentes trabalhadores. Eles são um patrimônio da Casa, oxigenando os ambientes de trabalho com a leveza e o colorido da juventude, dando à nossa comunidade uma possibilidade única de convivência com a geração mais jovem. Esse convívio pode proporcionar um entendimento mais amplo dos nossos tempos, além de representar inesgotável fonte de renovação da esperança”, afirmou.

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Segundo o presidente, desembargador José Arthur Filho, o Tribunal se orgulha de seus jovens trabalhadores (Crédito: Riva Moreira/TJMG)

Ele ressaltou que se trata de uma via de mão dupla. “A instituição sempre foi além de simplesmente dar uma oportunidade de emprego – quase sempre, a estreia no mundo do trabalho. No Tribunal de Justiça, muitos adolescentes acabam por descobrir um ofício, e não poucos passaram pelo Tribunal mineiro e decidiram seguir alguma carreira no campo do Direito, já que encontraram, na nossa instituição, grandes mentores e verdadeiras inspirações”, declarou, fazendo menção ao chefe de Gabinete da Presidência, Adriano da Silva Ribeiro, que um dia deu seus primeiros passos no TJMG como jovem trabalhador da Assprom.

“Nossa sociedade só tem a se beneficiar quando sua juventude ganha mais consciência sobre a relevância do voluntariado e decide abraçar essa missão, disseminando, junto às pessoas com as quais convive, os ideais de um mundo mais solidário e menos desigual”, disse.

Ele também agradeceu  a todos aqueles que de alguma maneira se empenharam para que mais esta edição do concurso artístico se concretizasse. "Em especial, à desembargadora Maria Luíza de Marilac, superintendente do Núcleo de Voluntariado do TJMG; ao Carlos Cateb, presidente da Assprom, parceira histórica do Judiciário mineiro; e a toda a equipe da Diretoria de Comunicação da Casa, na pessoa de seu diretor, Sérgio Galdino", afirmou.

Voluntariado

A superintendente do Núcleo de Voluntariado do TJMG, desembargadora Maria Luíza de Marilac, parabenizou os participantes, que, além de separar um pouco do seu tempo para refletir sobre voluntariado, um tema de grande importância para a sociedade e para o Judiciário estadual mineiro, pesquisaram iniciativas e personalidades envolvidas com a proposta.

“Houve um número de inscrições significativamente superior ao das edições anteriores. Não sei se isso se deve à temática, mas o que importa é que a semente do voluntariado, lançada no coração de cada um, floresça e frutifique. Ao nos tornarmos voluntários, não só nos aproximamos daqueles que precisam da nossa ajuda, mas desenvolvemos habilidades como empatia, solidariedade e trabalho em equipe”, declarou. A magistrada citou ações direcionadas à população de rua e a cadeirantes, enfatizando que o ato de ser voluntário não se limita a gerar impacto por meio de projetos e causas sociais, mas afeta positivamente a pessoa que abraça essa prática. “Nem sempre é fácil, mas é gratificante. A generosidade não é dom, é um exercício e aprendizado cultural constante. Vamos provocar mudanças em nós mesmos, pois sempre há algo a oferecer”, conclamou.

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A desembargadora Valéria Rodrigues Queiroz, o presidente, a desembargadora Maria Luíza de Marilac e o presidente da Assprom, Carlos Cateb, parabenizaram os participantes (Crédito: Riva Moreira/TJMG)

De acordo com a superintendente da Coordenadoria da Infância e da Juventude (Coinj) e representante dos Jovens Parceiros, desembargadora Valéria Rodrigues Queiroz, o voluntariado pode ser definido como o amor em ação, traduzido em gestos concretos em favor do outro. “Aquele que oferece esse amor em ação fica feliz, e o que recebe essa oferta vai retribuir com o mesmo carinho. Se vocês estão aqui hoje, é porque sabem colocar o amor em ação. É uma alegria participar desse evento, pois vocês são a nossa esperança, e esse é um estímulo para vocês ajudaram o país. Vocês não são o futuro, mas o presente. Basta um ato consciente, não é preciso ser uma autoridade. Podemos mudar a nossa situação, por meio de trabalhos como os que vocês desempenham todos os dias: tenho certeza de que tudo o que fizerem terá continuidade e dou-lhes os parabéns”, afirmou.

Transformação

O presidente da Assprom, Carlos Augusto de Araújo Cateb, destacou que a parceria com o Tribunal mineiro existe há 45 anos e se iniciou um ano depois da fundação da associação, mostrando seu comprometimento com a responsabilidade social. Segundo Cateb, a convivência dos estudantes – atualmente, 2,6 mil – nos ambientes profissionais de instituições como o Tribunal, o Ministério Público, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais, o Tribunal de Contas do Estado e a Prefeitura de Belo Horizonte enriquece sua formação e dá a eles perspectivas.

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O chefe de Gabinete da Presidência, Adriano da Silva Ribeiro, que atuou como jovem trabalhador da Assprom, no TJMG, acompanhou a solenidade e foi citado no discurso do presidente José Arthur Filho (Crédito: Riva Moreira/TJMG)

 

“O contato com os magistrados e servidores ajuda os adolescentes a elaborarem sua ideia de futuro. Somando os que trabalham no MPMG e no TJMG, estamos presentes em 272 comarcas. Já passaram pelos nossos órgãos parceiros mais de 118 mil atendidos, das quais uma se tornou juíza do trabalho. Outros são professores, assessores, atuam em diversas profissões. A juventude tem um potencial fantástico de cultura e idealismo, e por isso estaremos sempre aprimorando os cursos e o relacionamento com os alunos e criando oportunidades”, disse.

Redações campeãs

O clima entre os vencedores era de alegria. “Fiquei muito feliz, pois já estava na expectativa do resultado há bastante tempo. Hoje pude apreciar, presencialmente, essa emoção. Foi bacana demais”, disse Davi Andrade, de 16 anos. Gabriel Lima, também de 16 anos, confessou ter ficado apreensivo na hora em que foi chamado ao palco. “Vendo todo esse pessoal e esses doutores, fiquei um pouco nervoso, mas é uma grande honra estar aqui hoje”, contou. Para Cláudio de Jesus, a notícia parecia um sonho. “Quando ouvi, não acreditei, me belisquei para saber se era verdade. Até agora, estou custando a acreditar. Estou na alegria total”, revelou. Mas o que ele mesmo considerou mais significativo foi o assunto proposto, que o levou a desbravar conteúdos jamais explorados antes. “Pude pensar mais sobre o voluntariado, pois não conhecia muito a respeito, e com o concurso me aprofundei mais”, finaliza. Leia aqui as redações campeãs. Veja o álbum no Flickr. 

Concurso

O Concurso Artístico dos Adolescentes Trabalhadores do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) é uma realização da Diretoria de Comunicação Institucional (Dircom) voltada ao público de até 18 anos que atua na 1ª e 2ª instâncias do TJMG, em Belo Horizonte e no interior, e no Programa Jovens Parceiros. O objetivo da competição cultural é estimular os jovens a expressar anseios e opiniões e a atuar como protagonistas em seus próprios contextos, refletindo sobre desafios e possibilidades.

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