O Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Januária, no Norte de Minas, realizou o 1° Ciclo de Palestras do programa Cejusc Vai à Escola, em parceria com a 123ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Minas Gerais (OAB/MG), por meio do programa homônimo da entidade. A iniciativa, ocorrida na tarde de 11/4, na Escola Estadual Zina Porto, contou, ainda, com a participação da Polícia Civil de Minas Gerais.
O Cejusc Januária apresentou o tema “Comunicação Não Violenta”, tendo como expositora a assistente de apoio administrativo, pedagoga e facilitadora em justiça restaurativa, Rosalina Aparecida Figueiredo. A representante da OAB/MG, a advogada e conciliadora Rávylla Mota dos Santos, palestrou sobre os direitos e deveres das crianças e dos adolescentes. O delegado da Polícia Civil, William Fernandes Araújo, foi convidado para abordar a prática do bullying e as consequências dessas práticas.
A importância da ação foi ressaltada pelo juiz auxiliar da 3ª Vice-Presidência do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, José Ricardo dos Santos de Freitas Véras, e pela equipe do Serviço de Apoio ao Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Seanup), por seu caráter educativo e de fomento à harmonia, ao respeito e à tolerância no ambiente escolar.
“Trata-se de um projeto que lida diretamente com a cidadania e a construção de relações sociais maduras, desde uma de suas bases, que é a escola, segundo padrões de compreensão, diálogo, busca do entendimento e valorização das diferenças. Esse trabalho educativo pode gerar muitos frutos na transformação da cultura, proporcionando que crianças e adolescentes aprendam a solucionar seus conflitos de maneira mais sadia, reduzindo a frustração, a exclusão e a agressividade nas escolas e nas famílias”, pontua o magistrado.
Com o lema “Mediando o presente para não remediar o futuro”, o programa Cejusc Vai à Escola tem a proposta de prevenir a violência, em todos os níveis, e enfrentar problemas de relacionamento intrapessoal com a ajuda de profissionais qualificados e capacitados para conscientizar e orientar a população. O foco dessa atuação recai nas crianças e nos adolescentes, que podem assumir o papel de multiplicadores das formas consensuais de resolução de controvérsias.
O coordenador do Cejusc, atualmente, é o juiz Daniel Henrique Costa Souto. A equipe é formada pelo servidor Fabrício Gonçalves da Silva, pelos funcionários Bruna Farias de Araújo e Rosalina Figueiredo, e pelos estagiários Caio de Souza Pereira e Caio Barros Pinheiros e pelo voluntário Luciano.
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