Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais

Audiência debate execução de acordo com a Vale

Envolvidos se reuniram com equipe da 3ª Vice-Presidência e juiz responsável por processo


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Audiência no Tribunal Pleno
Todas as instituições envolvidas no acordo compareceram à audiência (Foto: Riva Moreira/TJMG)

Na manhã desta quinta-feira (29/4), representantes da Vale S.A. e membros do Ministério Público Estadual (MPMG) e Federal (MPF), da Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG) e da Advocacia-Geral do Estado (AGE/MG) estiveram no Tribunal de Justiça de Minas Gerais para uma audiência relativa à execução do acordo formalizado em 4 de fevereiro de 2021.

O objetivo foi definir detalhes do cumprimento das obrigações firmadas na negociação. O acordo visa à reparação integral dos danos, impactos negativos e prejuízos socioambientais e socioeconômicos à comunidade de Brumadinho, em decorrência do rompimento de três barragens da mineradora na Mina Córrego do Feijão, em 25 de janeiro de 2021.

A audiência foi conduzida pelo 3º vice-presidente do TJMG, desembargador Newton Teixeira Carvalho. O pedido para o retorno das discussões ao Centro Judiciário de Conflitos e Cidadania de 2º Grau (Cejusc 2º Grau) partiu do juiz Paulo de Tarso Tamburini Souza, titular da 2ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias, onde tramita a execução do processo.

Na abertura, o 3º vice-presidente destacou que qualquer deliberação sobre a autocomposição, histórica e única no gênero, precisa ser marcada pelo mesmo espírito que permitiu sua consecução, com horizontalidade, transparência, boa-fé “e a confiança entre todos os participantes do procedimento, conquistada ao longo de mais de 260 horas de negociação, nas quais ficou evidente o empenho de todos”.

Autoridades em audiência no Tribunal Pleno
Na audiência, foi ressaltado, por vários participantes, que o compromisso com o acordo é de todos (Foto: Riva Moreira/TJMG)

O desembargador Newton Teixeira Carvalho também frisou que sempre se deve ter em mente a preocupação primeira com as vítimas, com aqueles que foram atingidos mais severamente e mais precisam de uma resposta rápida. “Precisamos ser realistas: nenhum acordo contempla 100% das necessidades em jogo, pois a conciliação e a mediação pressupõem renúncia em alguma medida. Mas as questões que discutimos são jurídicas e fáticas. Todos desejamos ver esse acordo cumprido”, afirmou.

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Termos do acordo não estão sendo discutidos, apenas o cumprimento do que ficou acertado (Foto: Riva Moreira/TJMG)

Também participaram dos trabalhos o coordenador adjunto do Cejusc 2º Grau, desembargador Ronaldo Claret de Moraes; o juiz auxiliar da 3ª Vice-Presidência, José Ricardo Véras; o advogado-geral do Estado, Sérgio Pessoa de Paula Castro; o secretário adjunto de estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, Luiz Otávio Milagres de Assis; o procurador de justiça Lyssandro Norton Siqueira e os promotores André Sperling e Leonardo Castro Maia; os defensores públicos Felipe Augusto Cardoso Soledade e Carolina Morishita Mota Ferreira; a procuradora da República Ludmila Junqueira Duarte Oliveira; os advogados da Vale Lilian Maia de Figueiredo Simões, gerente jurídica da empresa, Bernardo Santana de Vasconcelos, Marina Amorim, Leonardo Pereira Lamego e Wilson Fernandes Pimentel e representantes das auditorias técnicas independentes.

 

Assessoria de Comunicação Institucional – Ascom
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