Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais

1ª Vice propõe reestruturação da Sejud para conferir mais agilidade aos processos

Apresentação de proposta foi realizada pela Dirsup


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A 1ª Vice-Presidência do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) apresentou, nesta quinta-feira (6/11), a proposta de reestruturação dos setores da Superintendência Judiciária (Sejud), especialmente das coordenações vinculadas à Diretoria Executiva de Suporte à Prestação Jurisdicional (Dirsup).

A reunião teve como propósito colher ideias e sugestões dos servidores envolvidos para o aprimoramento do projeto.

Com base em estudo estatístico sobre o número de processos distribuídos por classes processuais e competências no último ano, além de análise das estruturas organizacionais de outros tribunais, a proposta de reestruturação busca promover maior celeridade processual e eficiência na prestação jurisdicional.

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Em reunião, proposta de reestruturação da Diretoria Executiva de Suporte à Prestação Jurisdicional (Dirsup) é apresentada   ( Crédito : Riva Moreira/TJMG )

Segundo o 1º vice-presidente do TJMG, desembargador Marcos Lincoln dos Santos, a iniciativa reflete a necessidade de adaptação da estrutura administrativa da Sejud à implantação do sistema de processo eletrônico eproc e à constante racionalização dos fluxos de trabalho.

“Nosso propósito é garantir que a estrutura administrativa da Sejud acompanhe as demandas crescentes e os avanços tecnológicos. A escuta dos servidores é fundamental para que possamos construir soluções conjuntas, que resultem em mais agilidade e qualidade na entrega da prestação jurisdicional”

A diretora executiva da Dirsup, Elena Vidigal, destacou que a reestruturação se afigura como uma medida de gestão voltada ao enfrentamento da crescente litigiosidade e ao aprimoramento da organização interna.

“A quantidade de processos cresce a cada dia, e precisamos adotar medidas que busquem maior eficiência na prestação jurisdicional. Por isso, realizamos fusões e divisões, criando novas coordenações, a fim de promover uma distribuição mais equilibrada dos processos entre os setores de análise processual, que são a porta de entrada da 2ª Instância

A diretora informou ainda que as coordenações serão divididas por competências e pela natureza das medidas - urgentes ou não urgentes.

"Uma coordenação será responsável pela análise processual e distribuição das medidas urgentes; outras duas ficarão responsáveis pelas medidas não urgentes, dividindo-se em Direito Público e Privado", detalhou.

O projeto de reestruturação da Sejud seguirá agora para apreciação do Órgão Especial do TJMG.