A 1ª Vice-Presidência do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) promoveu, nesta quinta-feira (29/5), o treinamento "Desmistificação da IA com foco no Gemini Workspace", ministrado pelo gerente do Centro de Informações de Resultados da Prestação Jurisdicional na 2ª Instância (Ceinjur), Marcos Rodrigues Borges.
Participaram da capacitação assessoras e assistentes do Gabinete da 1ª Vice-Presidência (Gavip 1). Foram abordados conceitos relacionados à Inteligência Artificial (IA); as principais ferramentas e funcionalidades; além do compartilhamento de modelos de prompts de comando para utilização pelas assessorias de gabinetes de desembargadores.
O 1º vice-presidente do TJMG, desembargador Marcos Lincoln dos Santos, também participou do treinamento e reforçou a importância da iniciativa:
“Investir na qualificação da equipe para o uso consciente e eficiente da Inteligência Artificial é essencial para que o Tribunal acompanhe as transformações tecnológicas e aprimore sua capacidade de atendimento. Essa preparação é mais um passo nesse caminho”, destacou.
De acordo com o gerente do Ceinjur, Marcos Borges, o objetivo do curso é levar a tecnologia e a IA para dentro dos gabinetes e cartórios do TJMG:
"Com o Gemini, o usuário terá acesso direto à IA da Google para ajudar a escrever textos, planejar atividades, gerenciar e-mails, dentre outras tarefas. Trata-se de um curso básico de Inteligência Artificial com foco no uso da ferramenta Gemini Workspace, considerando que essa tecnologia está disponível para os usuários do Tribunal, graças ao convênio firmado entre a Corte mineira e a Google", explicou.
Para a assessora-chefe da Gavip 1, Camila Noronha, a apresentação demonstrou que a Inteligência Artificial pode, e deve, ser compreendida por todos:
"As ferramentas de IA são capazes de otimizar tarefas rotineiras e melhorar a qualidade do nosso trabalho na assessoria. Porém, é fundamental utilizá-las com a segurança e a responsabilidade que a atividade exige", alertou.
A assessora jurídica do Gavip 1, Cássia Reis, destacou que a aplicação da Inteligência Artificial no âmbito jurídico, especialmente no TJMG, tem se mostrado um instrumento valioso para qualificar e agilizar a prestação jurisdicional:
"O curso ensinou, de forma prática e didática, como utilizar os prompts estrategicamente. Além disso, refletiu como a tecnologia, quando empregada com seriedade e sob adequada supervisão humana, potencializa a atuação dos servidores e magistrados”, relatou.
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