Em novembro de 2018, a 8ª Câmara Cível solucionou, com um clique, um total de 280 processos.

A sessão de julgamento empregou a ferramenta Radar para identificar e separar recursos com pedidos idênticos. A tecnologia foi desenvolvida pela Diretoria Executiva de Informática e está sendo solicitada por outros tribunais brasileiros.

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Os relatores elaboram o voto padrão a partir de teses fixadas pelos Tribunais Superiores e pelo próprio Tribunal de Justiça mineiro e o colocam na plataforma digital. Se os demais julgadores estiverem de acordo, a questão é decidida rapidamente.

Com a plataforma, é possível fazer buscas inteligentes por palavra-chave, data de distribuição, órgão julgador, magistrado, parte, advogado e outras demandas de que os julgadores necessitarem.

Exceto os processos que correm em segredo de justiça, são 5,5 milhões de processos indexados na plataforma. Entre as várias aplicabilidades, os magistrados também poderão verificar casos repetitivos no acervo da comarca, agrupá-los e julgá-los conjuntamente a partir de uma decisão paradigma.

O Radar também poderá ser aplicado aos processos administrativos como o Sistema Eletrônico de Informações (SEI) do TJMG.