Nunca houve um homem como Heleno é o título do livro biográfico do jogador Heleno de Freitas, escrito por Marcos Eduardo Novaes, pois quando Heleno tocava na bola as torcidas adversárias do Botafogo gritavam em coro: Gilda! Gilda! Gilda! A referência, segundo o autor, era a personagem do filme Gilda: uma mulher linda, glamourosa e temperamental.

O mito Gilda nasceu em 1946 com o filme, do gênero drama noir, dirigido por Charles Vidor e baseado em história de E.A. Ellington. É um filme em preto e branco, com fotografia de Rudolph Mate.

Talvez Gilda seja o mais famoso filme noir de todos os tempos, e a propaganda promocional da película cunhou para a eternidade a frase “Nunca houve uma mulher como Gilda”. Realmente, a atriz Rita Hayworth, que interpreta a personagem, fez-se insuperável!

O enredo é simples: o vigarista em jogos de cartas Johnny Farrell (interpretado por Glen Ford), após salvar a vida de Ballin Mundson, dono de um famoso clube noturno em Buenos Aires, é promovido a gerente. A amizade entre os dois, baseada na total falta de escrúpulos, é abalada quando Mundson regressa de uma viagem casado com Gilda – mulher com quem Johnny teve um caso no passado. É quando o antigo amor existente entre os dois é reacendido.

A grandeza do filme está na força da personagem, força suficiente para seduzir a todos! Os homens desejavam a Gilda mais do que tudo, e as mulheres lutavam para imitá-la! Gilda superou Rita Hayworth, tanto que a atriz afirmou: “Os homens dormem com Gilda e acordam comigo!” Apesar de ter feito inúmeros filmes importantes, ela sempre ficou ligada à eterna Gilda.

O filme marcou época e é considerado um dos mais eróticos de todos os tempos, em razão das suas frases dúbias e do clima altamente sugestivo que se apresenta em quase todas as cenas.

Dia 25 de fevereiro de 2016 - Quinta-feira 19h

Local: Auditório do Anexo II

R. Goiás, 253 - Centro - BH

Duração: 110 min

Comentário: Juiz Magid Láuar

Entrada franca