A Escola Municipal Poeint, no bairro Flávio Marques Lisboa, em Belo Horizonte, foi sede da terceira edição do "Spin do Bem", campeonato de tênis de mesa do projeto "Corre Legal", promovido no sábado (26/7). O torneio tem sido realizado a cada dois meses e reforça a propagação dos valores da iniciativa: inclusão, convivência, movimento, esporte, saúde, lazer, oportunidade, cidadania, diversidade e união.
A competição reuniu 38 participantes, que se inscreveram nas cinco categorias disponíveis:
- Infantil iniciante/intermediário;
- Infantojuvenil iniciante/intermediário;
- Absoluto iniciante;
- Absoluto intermediário;
- Absoluto avançado.
As partidas revelaram talentos e promoveram possibilidades de inclusão, crescimento e construção de vínculos entre os atletas. A juíza Andréa Mól Bessa, responsável pela Vara Infracional de Infância e da Juventude de BH, idealizadora e coordenadora-geral do "Corre Legal", destacou a importância do projeto.
"O esporte é uma ótima oportunidade para o desenvolvimento social de todos os participantes. Ele possibilita a construção de um ambiente de convivência harmônico, respeitoso, edificante, inclusivo, que busca potencializar o que de melhor cada um pode desenvolver para si mesmo e para o outro. Com isso, há um ganho geral para a sociedade e para todos os envolvidos", explicou.
O evento foi realizado por meio de várias parcerias institucionais. Nesta edição, também foi celebrada a inclusão da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer de Belo Horizonte no projeto.
"Essa parceria é um exemplo de como o esporte pode ser uma poderosa ferramenta de transformação social. Iniciativas como o 'Spin do Bem' promovem inclusão, saúde e cidadania. Estamos juntos por uma cidade mais justa, humana e com mais oportunidades para todos", disse o secretário Rubem Rodrigues de Oliveira Junior, o Rubão.
Oportunidade
O projeto se tornou oportunidade de interação entre os participantes. É o caso de Doroteia Soares, que conheceu o projeto em uma divulgação no Jornal do Ônibus. Ela participa do "Corre Legal" há seis meses, com interação entre diversas faixas etárias:
“Fiquei surpresa com a recepção e com a organização. Eu sempre acreditei no esporte como uma fonte de desenvolvimento social. O tênis de mesa, por exemplo, é um esporte acessível para qualquer idade. A possibilidade de interação entre diferentes idades, sem distinção, torna o projeto ainda mais agradável, trazendo mais oportunidades para que as pessoas possam se expressar e interagir. Isso é muito importante”, contou ela.
Próximo campeonato
A previsão é que o próximo campeonato aconteça no final de agosto.
“Com o objetivo de proporcionar ainda mais integração e desenvolvimento social, a partir deste 'Spin do Bem', as inscrições serão sempre abertas a todos, independentemente de serem ou não alunos do 'Corre Legal'. As inscrições são gratuitas, assim como o curso, e podem ser feitas pelo perfil do projeto no Instagram (@projetocorrelegal)”, disse a juíza Andréa Mól Bessa.
Projeto Corre Legal
O projeto "Corre Legal" foi criado em agosto de 2020 por juízes da Vara Infracional da Infância e Juventude da capital, com o objetivo de utilizar o esporte como meio de reeducação social para jovens entre 12 e 18 anos.
A iniciativa executa as medidas do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), que ressaltam a importância de desenvolver uma prática educativa e esportiva como alternativa de desenvolvimento, além do aprimoramento das potencialidades dos jovens, especialmente no que diz respeito à postura ético-cidadã dentro da comunidade em que eles vivem.
O projeto teve início com a viabilização da participação dos adolescentes em corridas de rua, com foco em proporcionar uma atividade para que eles pudessem sair de dentro dos muros das instituições.
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