Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais

Ejef realiza III Encontro Nacional de Bibliotecas do Poder Judiciário

Evento on-line teve a participação de representantes de instituições de todo o País


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O professor da UFMG Carlos Alberto Ávila Araújo palestrou na edição virtual do III Enabijud (Crédito: Reprodução Internet / TJMG)

A Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef) do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) realizou, na quinta-feira (20/3) e nesta sexta-feira (21/3), o III Encontro Nacional de Bibliotecas do Poder Judiciário (Enabijud), com o tema "Da inteligência humana à artificial: a transformação das bibliotecas jurídicas na defesa da informação confiável".

O evento, que ocorreu pela primeira vez de forma on-line, contou o apoio institucional do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), do Supremo Tribunal Federal (STF), do Superior Tribunal de Justiça (STJ) , do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e do Superior Tribunal Militar (STM).

Com a participação de membros de instituições do Judiciário de todo o País, o III Enabijud teve como objetivo a promoção e o fortalecimento das bibliotecas do Poder Judiciário; o estímulo à troca de experiências, à inovação e ao desenvolvimento de ações estratégicas voltadas à informação confiável; e a reflexão sobre os impactos da Inteligência Artificial (IA) na gestão da informação jurídica.

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A desembargadora do TJMG Âmalin Aziz Sant'Ana representou o 2º vice-presidente e superintendente da Ejef, desembargador Saulo Versiani, na abertura do evento (Crédito: Reprodução Internet / TJMG)

Na abertura do Encontro, a desembargadora do TJMG Âmalin Aziz Sant'Ana representou o 2º vice-presidente e superintendente da Ejef, desembargador Saulo Versiani Penna, e leu um discurso enviado por ele. "O tema que nos guia nessa edição reflete um dos desafios mais prementes do nosso tempo. Vivemos uma era de avanços tecnológicos exponenciais, em que o acesso à informação se tornou instantâneo e massivo, mas nem sempre seguro ou confiável. No contexto do Poder Judiciário, no qual a precisão e a integridade da informação são fundamentais para a tomada de decisões justas e transparentes, o papel das bibliotecas jurídicas se torna ainda mais crucial", disse.

A magistrada também aproveitou a oportunidade para parabenizar os organizadores: "As bibliotecas jurídicas remontam ao que já vivemos, e são a base do que há para viver em termos de informação confiável."

Demandante e organizador do III Enabijud, o diretor de Gestão da Informação Documental (Dirged) do TJMG, Thiago Doro, agradeceu a diretoria da Ejef, os participantes, palestrantes, organizadores e demais apoiadores.

"No dia 19 de março foi lançado, pelo STF, o livro 'Desinformação: o mal do século Vol. 2 – O Futuro da Democracia: Inteligência Artificial e Direitos Fundamentais'. O tema é de extrema importância pelos impactos que causa, visto que, com a 'perda de espaço' dos veículos tradicionais de comunicação e autoridades competentes, passamos a discutir fatos e não apenas opiniões. Os bibliotecários são justamente os responsáveis pela curadoria de fontes confiáveis", destacou.

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O diretor da Dirged do TJMG, Thiago Doro (centro), foi o organizador do III Encontro Nacional de Bibliotecas do Poder Judiciário (Crédito: Reprodução Internet / TJMG)

O professor Carlos Alberto Ávila Araújo, do Departamento de Teoria e Gestão da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), ministrou a palestra magna no evento. "As autoridades epistêmicas ou cognitivas são as responsáveis por definir o que é verdade e nelas devemos nos ancorar, uma vez que elas são pautadas pelo método científico e não o 'achismo'. Portanto, é importante valorizarmos os sistemas peritos", disse o docente durante a palestra, que teve como tema "A importância da integridade da informação em tempos de desinformação e IA".

Participou, ainda, do encontro, o juiz do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) e membro do Programa Nacional de Gestão Documental e Memória do Poder Judiciário (Proname) do CNJ, Carlos Alexandre Böttcher. O magistrado, que também é coordenador da Rede Nacional de Bibliotecas Judiciárias (BiblioMemoJus) – co-organizadora do evento junto à Ejef –, ressaltou que a Rede foi criada em 2022 e, incluindo a 3ª edição do Enabijud, "muito já produziu em termos de capacitação e fomento às discussões técnicas por meio de sete grupos de trabalho especializados".

Assista neste link o 1º dia do evento e, neste link, o 2º dia.

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