Há quatro anos, a Comarca de Nepomuceno desenvolve o “Projeto Vida Nova”, iniciativa voltada ao atendimento de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, por meio de ações educativas e sociais que buscam promover cidadania, inclusão e novas perspectivas de futuro.
O projeto é conduzido pelo Judiciário local em parceria com o Conselho Tutelar, escolas, prefeitura, Polícia Militar, associação comercial, empresas privadas e outras instituições da comunidade, fortalecendo uma rede de proteção e apoio social.
A iniciativa foi idealizada pelo juiz diretor do Foro da Comarca, Sérgio Luiz Maia, que também responde por uma unidade do Juizado Especial da Comarca de Lavras.
Capacitação profissional e parcerias institucionais
Como parte das atividades desenvolvidas pelo projeto, foi realizada, nesta quinta-feira (18/12), a formatura do curso “Manutenção de Motocicletas para Iniciantes”, fruto de parceria com o Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais – campus Nepomuceno (CEFET Nepomuceno).
O juiz diretor do Foro destacou que a oferta do curso foi viabilizada a partir da decretação da perda de bens em processos relacionados ao tráfico de drogas, aliada à celebração de convênio com o Cefet Nepomuceno, possibilitando a destinação social dos recursos apreendidos.
“O Poder Judiciário decretou a perda de bens em processos relacionados ao crime de tráfico de drogas e deu destinação social aos valores e materiais apreendidos, por meio de convênio firmado com o CEFET de Nepomuceno/MG.
A iniciativa viabilizou a criação do curso de formação profissional ‘Manutenção de Motocicletas para Iniciantes’, voltado à capacitação de jovens na área da mecânica, unindo o enfrentamento à criminalidade à promoção de oportunidades e à inclusão social”, afirmou o magistrado.
Segundo ele, “a ação reforça o papel social do Poder Judiciário, que, além de aplicar a lei, atua de forma concreta na reversão dos efeitos da criminalidade, destinando bens perdidos em favor da coletividade e fortalecendo parcerias institucionais voltadas ao desenvolvimento local”.
O magistrado destacou, ainda, que “o projeto teve como objetivo transformar recursos oriundos de atividades ilícitas em investimento direto na educação e na qualificação profissional, contribuindo para a formação técnica dos jovens e ampliando suas possibilidades de inserção no mercado de trabalho”.
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