Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais

Acusado de atirar em PM continuará preso preventivamente

Prisão em flagrante foi convertida em audiência de custódia realizada na Comarca de BH


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O homem, que passou por audiência de custódia, é acusado de matar a tiros o cabo da Polícia Militar Vinicius de Castro Lima, no dia 21/10, no bairro Tirol, em BH (Crédito: Marcelo Almeida / TJMG)

Foi convertida em preventiva a prisão em flagrante de Jefferson Anisio da Silva, em audiência na manhã desta quinta-feira (23/10), na Central de Audiência de Custódia (Ceac) da Comarca de Belo Horizonte. A decisão é do juiz Leonardo Vieira Rocha Damasceno.

O homem, de 27 anos, é acusado de matar a tiros o cabo da Polícia Militar Vinicius de Castro Lima, na tarde do dia 21/10, no bairro Tirol, região do Barreiro, na Capital, após tentativa de assalto a uma concessionária de veículos.

Ele foi preso em flagrante com uma pistola Taurus de 9 mm, com a numeração raspada, do mesmo tipo da utilizada no crime, além de grande número de munições.

Na audiência de custódia, a defesa de Jefferson acompanhou o pedido do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) para solicitar a prisão preventiva do acusado, por considerar ser mais benéfica para a segurança dele, em virtude da grande repercussão do caso. O acusado, em sua manifestação, ressaltou que sofreu agressões policiais ao ser preso. 

O juiz Leonardo Damasceno levou em consideração também o passado criminal e a periculosidade do autuado para determinar a conversão da prisão em preventiva. 

Segundo o magistrado, ele é reincidente e tem diversas condenações por roubo majorado, corrupção de menores, uso de documento falso e homicídios qualificados, tendo mais de 25 anos de prisão a cumprir por suas condenações.

Foi determinada expedição de ofício à Promotoria dos Direitos Humanos para adoção de medidas, tendo em vista que o homem relatou ter sofrido agressões de policiais militares no momento da sua prisão.

O juiz Leonardo Damasceno solicitou ainda a transferência do autuado para a Penitenciária de Segurança Máxima de Francisco Sá, no Norte do Estado, em razão das suas condenações anteriores pelos crimes de homicídio e roubo, e diante da notícia de que estava foragido do Sistema Prisional.

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