O Projeto “1ª Vice Soma – Integração Gabinetes e Cartórios” promoveu, nesta segunda-feira (15/9), o primeiro de uma série de encontros voltados ao mapeamento dos fluxos de trabalho nos gabinetes e cartórios de 2ª Instância, com foco na utilização avançada do sistema de processo eletrônico eproc. Nesta fase-piloto, participam assessores dos gabinetes de desembargadores, gerente e escrevente do cartório da 11ª Câmara Cível.

No encontro inicial, foi mapeado o fluxo de trabalho atual relacionado à chegada de recursos nos gabinetes, como os agravos de instrumento. A partir desse diagnóstico, as equipes técnicas da 1ª Vice-Presidência iniciarão estudos para propor automações, preferências e padronizações no eproc, com o objetivo de otimizar o trâmite processual.

O redesenho do processo será desenvolvido pelo Centro de Suporte Técnico ao Processo Judicial Eletrônico (Cesupe) com o apoio do Centro de Gestão de Processos de Trabalho, Padronização e Qualidade (Ceproc). Ao final da ação, o novo fluxo será apresentado aos desembargadores e equipes da 11ª Câmara Cível para apreciação e aprovação final.

O Cesupe será responsável ainda pelo monitoramento contínuo da nova rotina, realizando análises periódicas para assegurar conformidade, integridade das práticas e propor eventuais ajustes necessários.

O 1º vice-presidente do TJMG, desembargador Marcos Lincoln dos Santos, destacou que o projeto representa mais um passo no processo de modernização do Tribunal.

“Nosso objetivo é apoiar gabinetes e cartórios na construção de fluxos de trabalho mais ágeis, seguros e inteligentes, utilizando todo o potencial das funcionalidades do eproc. Com isso, buscamos liberar as equipes de tarefas repetitivas e permitir que concentrem esforços em atividades analíticas e de maior relevância, em benefício da prestação jurisdicional.”

A assessora Gabriela Fernal Bicalho, do gabinete da desembargadora Mônica Libânio, demonstrou otimismo em relação ao trabalho desenvolvido pelo programa:

“Acredito que iremos visualizar melhor como operacionalizar todos os processos de uma forma mais equânime. Eu entendo que o resultado vai ser positivo. Há um trabalho árduo agora, mas com uma colheita boa mais à frente.”

O gerente do cartório da 11ª Câmara Cível, Maurício Frois, também ressaltou os ganhos esperados:

“Achei a ideia sensacional. Vamos ganhar em produtividade com a automatização do fluxo de trabalho nos gabinetes e cartórios em conjunto.”