A Missa de Graça e Louvor do mês de outubro, no Tribunal de Justiça de Minas Gerais, foi celebrada, nesta quarta-feira (5/10), em homenagem a Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. O tema foi escolhido em razão do feriado nacional dedicado à santa e comemorado na próxima semana, em 12 de outubro. Durante a celebração, o padre Sérgio Ladeira destacou a conduta de fé e de entrega de Maria, escolhida para ser a mãe do Salvador, Jesus Cristo, ao longo de toda a sua vida.
A missa teve início com a entrada da imagem de Nossa Senhora, que foi levada até o altar. Ao final da celebração, alguns fiéis foram convidados a participar do momento de coroação e homenagem à santa.
A Primeira Leitura da missa, extraída do livro de Ester, foi feita pela desembargadora Mariangela Meyer Pires Faleiro. Saray Lacerda, que executou todas as canções da missa, fez a leitura cantada do Salmo Responsorial, de número 45. A Segunda Leitura, extraída do livro de Apocalipse, foi feita pelo desembargador Edison Feital Leite.
Já a leitura do Evangelho, que relatou o milagre de Jesus durante uma festa de casamento, foi feita pelo padre Sérgio Ladeira. No trecho bíblico sobre as Bodas de Caná, Jesus transforma a água em vinho, já que a bebida destinada aos convidados dos noivos havia acabado.
O padre Sérgio Lacerda destacou a importância de aprender com Nossa Senhora, que deu um “sim” à missão que recebeu, não apenas por meio de palavras, mas com seu exemplo de vida e ações. “Isso só é possível por meio de uma fé adulta. Ela tinha expectativas e esperanças em relação ao seu casamento com São José, a quem estava prometida. Porém, ao ser chamada para ser a mãe do Salvador, ela se abre ao Divino, mesmo ciente de que toda a sua trajetória seria mudada a partir dali”, afirmou.
O padre lembrou ainda que Maria viveu de forma concreta o que diz a oração do Pai Nosso, entregando-se claramente para que a vontade de Deus se cumprisse. “No momento do anúncio do anjo, ela se colocou à disposição para cumprir a sua missão. Já nas Bodas, ela orientou que as pessoas se dispusessem a fazer tudo aquilo que Jesus dissesse. Essa é a chave do Evangelho: compreender que Nossa Senhora é uma intercessora, que pede por cada um de nós”, disse.
O padre falou também sobre a caminhada de Nossa Senhora que, sempre de maneira humilde e simples, se entregou e viveu o que Deus esperava, assim como deve fazer cada cristão. “No momento mais difícil, da crucificação, Maria estava aos pés da cruz. Ela se colocou à serviço de sua missão. Mais do que dar um ‘sim’, ela viveu e assumiu essa decisão”, afirmou o padre.
As preces da comunidade, em favor da igreja, do Brasil, das crianças e dos missionários, foram lidas pelo desembargador Antônio Carlos Cruvinel.
A Missa de Graça e Louvor a Nossa Senhora Aparecida reuniu magistrados, servidores, colaboradores e pessoas da comunidade. Durante a celebração, o padre rezou pelos pedidos registrados pelos participantes, depositados em uma caixa em frente ao altar, pediu por saúde e também pelas pessoas que sofrem e que morrem sozinhas. Ele rezou ainda em intenção às pessoas que faleceram recentemente, que tiveram seus nomes citados no início da celebração.
As missas no TJMG ocorrem desde outubro de 2020 na primeira quarta-feira do mês, no saguão do edifício-sede.
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