O grande compositor e letrista mineiro Márcio Borges, em sua memorável música “Clube da Esquina 2”, cunhou o belo verso: “Porque se chamavam homens, também se chamavam sonhos, e sonhos não envelhecem”.

A letra da canção remete de imediato à ideia de que os grandes sonhos não se apagam dentro de nós, apenas por obra do passar do tempo. Muitas vezes, eles se encontram por demais vivos, e é na maturidade que eles podem, enfim, se materializar.

É por isso que, para muitos, a aposentadoria revela-se como a fase da vida em que é possível recuperar sonhos adormecidos, congelados em algum ponto do passado pela impossibilidade de conciliá-los com a luta diária pela sobrevivência.

Neste 24 de janeiro, Dia Nacional do Aposentado, gostaria de ressaltar, primeiramente, que a aposentadoria precisa ser um direito garantido a todos, após anos de trabalho. Gostaria ainda de destacar que, para aqueles que chegaram ao merecido tempo de descanso, nossas palavras devem ser de gratidão.

Os aposentados e as aposentadas do nosso País foram os responsáveis por pavimentar as estradas que hoje trilhamos. O ponto em que nos encontramos, nas mais diversas profissões e instituições, públicas ou privadas, deve muito aos que vieram antes de nós.

Em nome do Judiciário mineiro, levo a cada um deles meu muito obrigado. Muito especialmente, quero expressar minha profunda gratidão às magistradas e magistrados e às servidoras e servidores aposentados do TJMG, pelos anos de dedicação à Justiça em Minas.

Que todos tenham uma aposentadoria digna e plena de saúde e realizações, como merecem aqueles que tanto trabalharam, contribuindo assim para a construção de um Brasil melhor.

Desembargador Gilson Soares Lemes
Presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais