“Quando perguntam à mãe de um filho assassinado o que ela quer, ela afirma: ‘justiça!’ Ainda que justiça seja apenas um sentimento de que, sem ela, não vale a pena conviver com os outros.” 

Esse pensamento foi expresso há alguns anos pela ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, durante um evento na sede do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Uma frase que desvela camadas profundas do tamanho da nossa missão, como magistrados: dar respostas àqueles que têm seus direitos ultrajados, restituindo a eles o sentimento de Justiça: o Judiciário é depositário de esperanças.

Neste 8 de dezembro, em que é celebrado o Dia da Justiça, as reflexões sobre nossa descomunal tarefa incluem também os debates sobre outro papel que nos cabe: trabalhar diuturnamente para aprimorar a prestação jurisdicional. Nesse sentido, um desafio que se impõe refere-se a como dar celeridade no julgamento dos milhões de processos que deságuam no Judiciário, todos os anos.

A razoável duração do processo e a eficiência e a celeridade da Justiça estadual em Minas são pontos aos quais nos comprometemos fortemente, ao assumir a Presidência do TJMG, em 1º de julho de 2022. São aspectos que se somam ao nosso compromisso com a cultura da ética e da integridade, com os métodos autocompositivos, com o uso da tecnologia para impulsionar a modernização da nossa Justiça e com o alinhamento aos macrodesafios do Poder Judiciário, estabelecidos pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Podemos afiançar às senhoras e aos senhores: o Tribunal de Justiça de Minas Gerais tem trabalhado firmemente para oferecer à sociedade mineira a Justiça que ela almeja e merece.

A todos os que militam no campo da justiça, minhas mais efusivas congratulações, nesta data!

Desembargador José Arthur de Carvalho Pereira Filho
Presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais