Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais

Encontro discute cronograma para a reforma do Palácio da Justiça

Definição de projetos e custos estão na pauta dos encontros


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Reunião discutiu cronograma e intervenções no Palácio da Justiça

O presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), desembargador Gilson Soares Lemes, conduziu reunião com magistrados e servidores para tratar da restauração do centenário Palácio da Justiça Rodrigues Campos. O diretor executivo de engenharia e gestão predial, Marcelo Junqueira, apresentou um projeto com detalhes da restauração.

O chefe da Corte mineira destacou que a restauração do Palácio da Justiça representa o renascimento do Poder Judiciário. A reunião teve como objetivo revisar os itens que devem ser restaurados, elaboração de um cronograma de obras e identificação de custos.

Antes, é necessário conseguir autorização do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha). Posteriormente, será elaborado um termo de referência para licitação dos projetos e licitação da execução das obras.

“É uma restauração que demanda um tempo excessivo, mas tudo será possível para abreviar fases para que, pelo menos, a licitação seja realizada dentro da atual gestão. Na próxima, seria executada a obra.  Temos um grande apreço pelo Palácio da Justiça, esta restauração é necessária e nós iremos dar início”, registrou o presidente Gilson Soares Lemes.

O diretor Marcelo Junqueira comentou que a restauração vai permitir receber bem todos os usuários e convidados do Museu da Memória do Judiciário. Serão feitas obras de infraestrutura, segurança, iluminação e acessibilidade. O objetivo é manter a estrutura original do Palácio.

Participaram da reunião o 2º vice-presidente do TJMG e superintendente da Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef), desembargador Tiago Pinto; o superintendente adjunto da Museu da Memória do Judiciário Mineiro (Mejud) e de Segurança Institucional, Marcos Henrique Caldeira Brant; do superintendente de gestão predial, desembargador Octavio Augusto De Nigris Boccalini; assessores Gutemberg Junqueira e Renato Cardoso, a assessora  técnica da Mejud, Andréa Costa Val, e os servidores da Dengep, Natália Cerqueira de Souza e Otto Leonardo Vieira.

Uma nova reunião ficou agendada para o próximo dia 17 de novembro.

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O diretor Marcelo Junqueira apresentou detalhes sobre a restauração do Palácio da Justiça

Nova expografia

Inaugurado em 1912, o prédio histórico, localizado na Avenida Afonso Pena 1.420, em Belo Horizonte, foi sede do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG) por mais de um século. Em 2017, a sua estrutura judiciária se mudou para a ampla e moderna edificação no bairro Serra.

A Mejud funciona no Palácio da Justiça desde a sua criação em 1988, quando dividia espaço com as câmaras cíveis e criminais, o Órgão Especial, gabinete de apoio aos magistrados, taquigrafia e salas de advogados e do Ministério Público.

A expografia do Museu da Mejud criou ambientes temáticos inéditos dentro do Palácio da Justiça. No andar térreo, a antiga sala de taquigrafia é dedicada ao Tribunal da Relação de Ouro Preto, criado pelo imperador Dom Pedro II, em 1873. A instituição funcionou naquela cidade até 1897, quando se transferiu para Belo Horizonte, então construída para ser a nova capital de Minas Gerais.

A sala desembargador Amílcar de Castro, à esquerda do saguão de entrada do Palácio da Justiça, recebe a exposição sobre a Mejud. O espaço conta a história de criação do setor e abriga os quadros dos seus superintendentes e do desembargador Amílcar de Castro. 

O Salão Nobre permanece com o mobiliário atual, pinturas e galeria de quadros de ex-presidentes do Tribunal de Justiça.  No local, são realizadas atividades educativas que contemplam estudantes, grupos de terceira idade e participantes de grupos organizados da sociedade civil. O Salão Nobre também recebe a presença de renomados palestrantes que  abordam temas sobre Museologia, Arquitetura e História.

No andar superior, as três salas que serviram às câmaras abrigam exposições com os temas  a Justiça, Palácio da Justiça e sessões. Os móveis nesses cômodos são mantidos e, dessa forma, fica guardado o registro do mobiliário utilizado nas sessões de julgamento no Palácio da Justiça.

Na Sala do Barão do Rio Branco, o público contempla o majestoso quadro do diplomata brasileiro, o mobiliário do antigo gabinete da Presidência do TJMG e e as estatuetas  da Aurora e Crepúsculo.

Em breve, o Museu da Mejud  irá voltar a receber visitantes. As visitas ocorrem de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h. O agendamento pode ser feito pelo telefone (31) 3237-6224 ou pelo correio eletrônico mejud@tjmg.jus.br. A entrada é franca. Outras informações sobre a história do Poder Judiciário Mineiro estão disponíveis no site da Mejud.

Veja o vídeo com a entrevista do presidente Gilson Soares Lemes:

 

 

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