Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais

Desembargador participa de solenidade sobre tragédia de Brumadinho

Evento prestou homenagem às vítimas do rompimento da barragem da Vale, em janeiro de 2019


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O superintendente administrativo adjunto do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, desembargador José Arthur Filho, participou, nesta segunda-feira (27/9), de forma virtual, da solenidade promovida pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) em homenagem às vítimas do rompimento da barragem da mineradora Vale em Brumadinho, em janeiro de 2019. O magistrado representou o presidente do TJMG, desembargador Gilson Soares Lemes.

O presidente da ALMG, deputado Agostinho Patrus, ressaltou que, desde o primeiro momento, os deputados atuaram para mitigar danos e, principalmente, para aprimorar a legislação e evitar novas tragédias como a de Brumadinho. Lembrou, ainda, o papel de articulação com outros órgãos e de fiscalização do setor que o Legislativo estadual desempenha. “Continuaremos vigilantes para que a atividade da mineração ocorra de forma responsável”, disse.

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Desembargador José Arthur Filho representou o presidente do TJMG, Gilson Lemes, em solenidade na ALMG (Crédito: Mirna de Moura/TJMG)

O desembargador José Arthur Filho afirmou que o Poder Judiciário tem a responsabilidade de estabelecer ações que contribuam para modernizar e racionalizar procedimentos e dar respostas mais rápidas e efetivas às pessoas, como no caso do rompimento da barragem em Brumadinho.

“Entre as diversas conquistas que temos empreendido no campo da autocomposição, uma se sobressai: a intermediação das negociações que resultaram em acordo de proporções históricas e de repercussão mundial, no valor de quase R$ 37 bilhões, celebrado entre a Vale e as instituições públicas. Esse acordo encerrou a possibilidade de uma batalha jurídica que poderia se estender por mais de uma década”, destacou o magistrado.

E completou: “Participo desta solenidade com profundo respeito pela dor de todos aqueles que foram atingidos pelo rompimento da barragem”.

Solenidade

Durante o evento, foi lançado o livro “Opção pelo risco: causas e consequências do rompimento da barragem de Brumadinho. A CPI da ALMG”, organizado pelo deputado André Quintão, que foi relator da Comissão Parlamentar de Inquérito criada para apurar causas e responsabilidades sobre o rompimento da barragem. A obra marca os dois anos da conclusão dos trabalhos da CPI.

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Autoridades participam de homenagem às vítimas do rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho (Crédito: Divulgação/TJMG)

No início da solenidade, o soldado Queiró, corneteiro do Corpo de Bombeiros Militar e natural do Município de Brumadinho, fez o toque do silêncio, com duração de um minuto. A homenagem foi feita ao lado de uma coroa de flores no Hall das Bandeiras, que simboliza o luto em memória das vítimas.

Participaram da homenagem parlamentares, promotores de justiça, defensores públicos, representantes das Polícias Militar e Civil, Corpo de Bombeiros e familiares das vítimas.

Tragédia

O rompimento da barragem 1 da Mina Córrego do Feijão, da mineradora Vale, em Brumadinho, provocou a morte de 270 pessoas. A barragem foi construída em 1976, pelo método de alteamento a montante, pela Ferteco Mineração, adquirida pela Vale em 27 de abril de 2001. A altura da barragem era de 86 metros; e o comprimento da crista, de 720 metros. Os rejeitos dispostos ocupavam uma área de 249,5 mil metros quadrados e o volume era de 11,7 milhões de metros cúbicos.

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