Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais

Coinj quer intensificar programas nas comarcas mineiras

Reunião discute como expandir projetos voltados a crianças e adolescentes


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Desembargadora Valéria Rodrigues Queiroz, superintendente da Coinj, conversa com representantes de várias cidades

Levar a um número cada vez maior de comarcas mineiras os projetos da Coordenadoria da Infância e da Juventude. Esse foi o foco da reunião online realizada nesta terça-feira (29/9) pela desembargadora Valéria Rodrigues Queiroz, superintendente da Coinj, com integrantes do órgão no interior.  

Ela abriu a live lembrando a importância da divulgação e da implantação dos projetos que a coordenadoria já tem nas comarcas. “Se a gente implementar o A.Dot, o Entrega Legal, o Apadrinhar e uma série de outras ações que já criamos, teremos muitas crianças fora das instituições e com o direito a uma convivência familiar”, afirmou a superintendente.

A Coinj e seus representantes têm buscado alternativas para dar continuidade ao atendimento às crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. O objetivo agora, segundo a desembargadora Valéria Rodrigues Queiroz, é expandir essa atuação. Várias propostas foram apresentadas pelos participantes. Alguns informaram que a demanda tem sido muito grande, exigindo uma equipe técnica específica para a infância, o que faria uma grande diferença no atendimento.

Implantação dos programas

Reuniões online, publicações e vídeos de divulgação estão ainda entre as propostas para que o trabalho não deixe de ser realizado, apesar das limitações impostas pela pandemia, que não permite a aglomeração de pessoas em eventos. A desembargadora sugeriu a realização de reuniões por meio de lives e videoconferências com representantes da Coinj e conselheiros tutelares para discutir a implantação dos programas. Tais ferramentas têm sido essencial para a continuidade dos trabalhos.

Valéria Rodrigues Queiroz citou como exemplo a criação, em todas as redes de proteção à criança e ao adolescente de Belo Horizonte, de um fluxograma do depoimento especial, que está sendo feito por meio de videoconferência. Participam os representantes dos conselhos tutelares e da Secretaria Municipal de Assistência Social. Eles depois são responsáveis por fazer a multiplicação do que foi discutido dentro de sua instituição.

Expansão

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Juiz José Roberto Poiani, de Uberlândia, aprova o meio virtual para reuniões que envolvam, por exemplo, acolhimento familiar e o Entrega Legal  

O juiz da Vara da Infância e da Juventude de Uberlândia, José Roberto Poiani, explicou que em sua comarca a videoconferência tem sido utilizada intensamente. “As lives das quais participamos têm demonstrado que é possível fazer quase tudo de forma virtual. Tenho participado de reuniões fechadas de acolhimento familiar, do Entrega Legal. É um caminho para que os colegas façam seus eventos virtuais.”

Flávio Umberto de Moura Schmidt, juiz da Comarca de Muzambinho, afirmou que sua meta é divulgar os programas nos grandes centros do Sul de Minas. “Meu objetivo no Sul de Minas não é basicamente Muzambinho, por ser um município pequeno, com pouca demanda, mas pegar os grandes centros, de São Sebastião do Paraíso até Pouso Alegre, incluindo Itajubá. Direcionei para a nossa assistente social tudo o que era necessário fazer e é nesse sentido que vou trabalhar para a implantação de todos os nossos programas”, explicou.

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O juiz Flávio Schmidt quer atingir os grandes centros da Comarca de Muzambinho, onde há muita demanda

A desembargadora Valéria Rodrigues Queiroz pediu a ele, durante a live, que marcasse uma reunião por videoconferência com os colegas da região, de forma a sensibilizá-los sobre a importância dos programas disponibilizados pelo TJMG, especialmente o Apadrinhar. “Há muitos adolescentes em abrigos que não têm a mínima chance de serem adotados, mas podem ser apadrinhados e passam a ter o direito a uma convivência familiar”, afirmou.

Para a superintendente, é necessário que os representantes da Coinj intensifiquem a implantação dos programas em suas comarcas e atuem como divulgadores e orientadores nas cidades de suas regiões, empregando a experiência adquirida. E reforçou: “O que precisamos agora é que cada membro da Coinj marque sua reunião regional para intensificarmos nosso trabalho de apoio à criança e ao adolescente”.

 

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