Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais

TJMG celebra o Dia Internacional da Síndrome de Down

Tribunal tem oito colaboradores a partir de premiada parceria com o Instituto Mano Down


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No Dia Internacional da Síndrome de Down, celebrado nesta quinta-feira (21/3), o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) reforça o compromisso com a inclusão social, por meio do contrato de prestação de serviços assinado em fevereiro de 2023 com o Instituto Mano Down, organização sem fins lucrativos que promove a autonomia e a inclusão de pessoas com síndrome de Down e outras deficiências. Atualmente, a Corte mineira possui oito colaboradores a partir dessa parceria, entre recepcionistas, auxiliares administrativos e garçons, todos jovens e adultos com deficiência intelectual.

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Davidson Félix Vieira Júnior, o Dedê, é um dos colaboradores do Instituto Mano Down que atuam no TJMG (Crédito: Gláucia Rodrigues/TJMG)

Criado pela ONG britânica Down Syndrome International, em 2006, o Dia Internacional da Síndrome de Down é comemorado em 21/3 porque o número representa a presença de três cromossomos 21, em vez de dois, nas pessoas com essa condição genética. O objetivo da data é celebrar a vida de quem tem síndrome de Down e disseminar informações para promover a inclusão.

Segundo o presidente do TJMG, desembargador José Arthur de Carvalho Pereira Filho, o Dia Internacional da Síndrome de Down deve ser celebrado ao lado dos colaboradores do Instituto Mano Down que atuam na Corte mineira.

"Durante toda a gestão, buscamos empreender esforços para alinhar as diretrizes do Tribunal às necessidades atuais da sociedade, eliminando preconceitos e ampliando todas as formas de inclusão. A parceria com o Instituto Mano Down foi mais uma ação assertiva nessa trajetória", afirmou.

O superintendente de Acessibilidade e Inclusão do TJMG, desembargador Luiz Artur Rocha Hilário, ressaltou a importância das iniciativas do Tribunal de Justiça que visam a inclusão e que abrem oportunidades para o mercado de trabalho.

"A contratação desses profissionais demonstra o empenho e o compromisso do Poder Judiciário mineiro em promover a inclusão social. A parceria se mostra exitosa, apresentando impactos positivos na Instituição, e contribui para a construção de uma sociedade mais inclusiva e respeitosa. É muito satisfatório poder afirmar que o TJMG é um dos primeiros órgãos públicos a abrir oportunidades de trabalho para pessoas com síndrome de Down", disse.

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Marco Túlio Silva Pedrosa trabalha na recepção da Corte mineira e quer se tornar advogado (Crédito: Gláucia Rodrigues/TJMG)

Colaboradores

Quem chega à recepção do Edifício-Sede do TJMG é recebido por uma equipe de recepcionistas, incluindo Marco Túlio Silva Pedrosa e Davidson Félix Vieira Júnior, dois colaboradores que inciaram as atividades no ano passado a partir da parceria com o Instituto Mano Down.

Marco Túlio é um dos responsáveis pelo atendimento na chegada dos visitantes, e Davidson, mais conhecido como “Dedê”, cuida da saída das pessoas. Os dois trabalham sempre com alegria e sorriso no rosto.

Com um ano de trabalho na Corte mineira, Marco Túlio Pedrosa disse que está realizando um sonho: "Aqui eu me comunico com as pessoas, trabalho com o computador e direciono os visitantes. Quando voltar a estudar, eu quero ser advogado."

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Em 2023, o TJMG recebeu o Selo Empresa e Pessoa Amiga do Mano Down, na categoria "Talento Apoiador" (Crédito: Divulgação/TJMG)

Reconhecimento

Em dezembro de 2023, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais foi agraciado com o Selo Empresa e Pessoa Amiga do Mano Down, na categoria "Talento Apoiador". A premiação é um reconhecimento pela inclusão de pessoas com deficiência no ambiente de trabalho do Judiciário mineiro. O Selo foi criado em 2020 e já contemplou mais de 30 empresas, além de personalidades envolvidas com a causa.

O Instituto Mano Down surgiu em 2011, após a publicação do livro “Mano Down – Relatos de um irmão apaixonado”, de autoria de Leonardo Gontijo. Na obra, Leonardo relata as vivências com seu irmão Eduardo, o Dudu do Cavaco, músico com síndrome de Down. A partir da publicação da obra, teve início uma trajetória em prol da visibilidade e da criação de oportunidades para que pessoas com síndrome de Down fossem incluídas na sociedade e reconhecidas por suas capacidades. A formalização legal do Instituto ocorreu em 2015, ajudando pessoas com deficiência intelectual a se desenvolverem, terem autonomia e serem incluídas na sociedade.

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