O Programa TJMG Cultural, coordenado pela Diretoria Executiva de Comunicação (Dircom), ganha um reforço a partir desta segunda-feira (8/4) com a celebração de um acordo de cooperação técnica entre o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) e a Caixa de Assistência dos Advogados de Minas Gerais (CAA-MG). A parceria tem a finalidade de viabilizar a contratação de professores e estudantes de escolas de ensino superior de música de Belo Horizonte para cinco apresentações no projeto Intervalo Cultural.
Assinaram o acordo o presidente do TJMG, desembargador José Arthur de Carvalho Pereira Filho; o desembargador Luís Carlos Balbino Gambogi, membro do Conselho Curador do TJMG Cultural; o presidente da CAA-MG, Gustavo de Oliveira Chalfun; e a diretora da CAA-MG, Valéria Lemos Ferreira Silva.
Participaram do encontro o conselheiro estadual da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Minas Gerais (OAB/MG), Denilson Closato Alves; o diretor da Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais (EM-UFMG), Renato Tocantins Sampaio; o diretor-secretário da CAA-MG, Giuliano Almada; a secretária da diretoria da CCA-MG, Silvina Mendes.
Também participaram a superintendente administrativa adjunta de Gestão Estratégica, desembargadora Maria Lúcia Cabral Caruso; a juíza Mônica Barbosa dos Santos, da Comarca de Leopoldina; o diretor executivo de Comunicação, Sérgio Galdino; a gerente de Relações Públicas e Publicidade, Mariana Brito; e o coordenador de Relações Públicas, Leonardo Mari.
Acesso à cultura
O presidente ressaltou o início do Intervalo Cultural, em 27 de julho de 2017, e a trajetória bem-sucedida da iniciativa, que ofertou ao público do TJMG e à comunidade apresentações de música, dança, teatro e pocket shows que “humanizam o ambiente de trabalho, irradiando leveza e beleza em seu entorno e propiciando um momento de respiro, em meio às atribuições diárias”.
Para o presidente José Arthur Filho, o TJMG Cultural, que abrange o Cineclube TJ, exposições de arte e eventos literários e de lazer nos espaços institucionais do Tribunal, contribui para o pleno exercício da cidadania e do direito social à cultura, bem como para o acesso às fontes da riqueza intelectual, científica e artística nacional, incentivando e apoiando sua produção e fruição.
“As escolas de ensino superior de música de Belo Horizonte, com seus cursos de graduação e pós-graduação e atividades de pesquisa e extensão, têm formado uma legião de músicos da mais alta qualidade. Assim, será um grande privilégio, para todos nós, ter o prazer de escutá-los em nossa sede. Em nome do Poder Judiciário mineiro, agradeço a todos os envolvidos nesse projeto”, enfatizou.
De acordo com o presidente, as artes “instigam a imaginação e nos transportam para outras paisagens e contextos, estimulando-nos a transcender realidades, a fim de projetar o futuro. São alimentos para a alma, e não podemos esquecer que, como declarou o adorável cavaleiro andante Dom Quixote de la Mancha, a Justiça é mais que um pedaço de pão”.
O desembargador Luís Carlos Gambogi falou sobre a importância do apoio da gestão à iniciativa. “O nosso presidente José Arthur Filho tem mostrado grande sensibilidade durante sua gestão, e sempre prestigiou as artes. A música hoje é a grande homenageada. Com esse convênio, poderemos convidar professores da Escola de Música da UFMG para se apresentarem no Intervalo Cultural. E vamos definir juntos, nas programações que teremos, que compositores e intérpretes serão selecionados e apresentados aos nossos colegas magistrados e aos servidores e também, externamente, a toda a sociedade”, afirmou.
Parceria
De acordo com Gustavo Chalfun, a proposta aproxima e estreita os laços da advocacia com o TJMG. “A gestão do presidente Sérgio Leonardo e a de vossa excelência, desembargador José Arthur Filho, vêm caminhando de mãos dadas. É um prazer muito grande estar aqui. Para mim, na condição de presidente da Caixa, é um orgulho poder firmar esse convênio, que tanto auxiliará a magistratura, o jurisdicionado e a advocacia”, disse.
Para o professor Renato Tocantins, ao facilitar a contratação de prestação de serviço das universidades públicas do Estado para a participação das escolas de música no programa Intervalo Cultural, o TJMG e a Caixa de Assistência aumentam o impacto das atividades dos centros de ensino e beneficiam a comunidade belo-horizontina.
“Estamos muito satisfeitos. A parceria está começando agora, mas esperamos que seja longa e bastante profícua. Já cooperamos com diversas instituições públicas e privadas, mas a ponte com o Tribunal é muito interessante, porque permite que alcancemos outro público, ampliando o alcance das nossas ações de extensão de um modo geral, tanto para a comunidade interna do próprio Tribunal quanto para a comunidade local, que frequenta as atividades culturais”, afirmou o diretor da EM-UFMG.
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