Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais

TJMG e parceiros criam Rede Sustenta Minas

Lançamento ocorreu durante Seminário PLS


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Fomentar o pensar sustentável nas diversas comarcas mineiras, disseminando entre magistrados, servidores e terceirizados atitudes compatíveis com as melhores práticas de sustentabilidade. Esse é um dos objetivos do Seminário Programa de Logística Sustentável (PLS), realizado nesta sexta-feira, 17 de novembro, no Plenário do Tribunal Pleno do TJMG (Avenida Afonso Pena, 4.001 - Serra). O evento foi uma realização do Núcleo Socioambiental do Tribunal mineiro, em parceria com a Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef).

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Servidores das Calsus de diversas comarcas do interior estiveram presentes

Na ocasião, foi assinado termo de cooperação técnica para a criação da Rede Sustenta Minas, comitê de trabalho interinstitucional para o estabelecimento de colaboração entre os órgãos e instituições participantes, com vistas ao intercâmbio de experiências e informações para a implementação de programas e ações de responsabilidade socioambiental. Ao compor a rede, os integrantes se comprometem a criar grupos de cooperação nas áreas de racionalização e redução de custos; construções sustentáveis; capacitação e produção científica; destinação adequada de resíduos; compras sustentáveis e compartilhadas; e qualidade de vida.

 

A Rede Sustenta Minas irá reunir as seguintes instituições: TJMG, Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), Tribunal Regional do Trabalho (TRT – 3ª Região), Justiça Federal - Seção Judiciária de Minas Gerais, Tribunal de Justiça Militar de Minas Gerais (TJMMG), Tribunal de Contas de Minas Gerais(TCE-MG), Ministério Público de Minas (MPMG), Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG), Defensoria Pública da União (DPU) e Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

 

Assinaram o termo o presidente do TJMG, desembargador Herbert José Almeida Carneiro; o presidente do TRE-MG, Edgard Penna Amorim; o presidente do TRT/MG, Júlio Bernardo do Carmo; o presidente do TJMMG, Fernando Antônio Nogueira Galvão da Rocha; a procuradora-chefe da República, Isabela de Holanda Cavalcanti; a procuradora-chefe do Ministério Público do Trabalho de Minas Gerais (MPT/MG), Adriana Augusta de Moura Souza; a diretora do foro da Justiça Federal, Simone dos Santos Lemos Fernandes; a defensora pública-geral, Christiane Neves Procópio Malard, e o defensor público-chefe da Unidade da Defensoria Pública da União em Belo Horizonte/MG, Francisco Nogueira Machado.

 

Dever solidário

 

O presidente do TJMG, desembargador Herbert Carneiro, observou a importância da cooperação mútua entre as instituições públicas, para o alcance de melhores resultados. “Há que se buscar sempre uma aproximação e uma melhor articulação entre os entes públicos, identificando como e em quê podem trabalhar e se auxiliar mutuamente para melhor desempenho de suas funções e consecução de seus objetivos”, disse.

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Presidente do TJMG assina o termo de cooperação técnica eletronicamente

De acordo com o presidente do TJMG, entre os assuntos de interesse comum, encontra-se a defesa e a preservação do meio ambiente, dever que se impõe ao Poder Público, bem como a toda a coletividade.“Trata-se de direito que se funda na solidariedade e, nessa qualidade, envolve a todos, constituindo-se, por esse mesmo motivo, dever solidário de cada pessoa e de todas as pessoas; de cada instituição e de todas as instituições; dever este de que absolutamente ninguém pode se eximir”, ressaltou.

 

Na avaliação do desembargador, é imprescindível “pensar, reconhecer, compartilhar, articular, divulgar e replicar tanto ideias quanto ações que contribuam para uma melhor preservação ambiental”. Ele destacou ainda que a assinatura do termo era “motivo de grande celebração e esperança para um mundo ecologicamente melhor e para a efetiva e tão necessária preservação do meio ambiente, com a adoção de uma cultura e de posturas e práticas cada vez mais pautadas na sustentabilidade”.

 

Seminário

 

A desembargadora Mônica Libânio, presidente do Núcleo Socioambiental do Tribunal mineiro, abriu o seminário e disse aos integrantes das Calsus que todos precisam fazer algo para a sustentabilidade do Tribunal, do Brasil e do mundo. Ela lembrou que atuar nessa área é uma tarefa desafiadora porque os seres humanos, em geral, têm resistência para as mudanças. “Mas, estamos aqui porque acreditamos em um futuro melhor para as próximas gerações”, afirmou.

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A presidente do Núcleo Socioambiental deu as boas-vindas aos participantes

Ao longo do seminário, os participantes tiveram a oportunidade de verificar dados de consumo das comarcas e conhecer as metas de redução de consumo em água, energia, correspondências, impressões e material de escritório.

 

Os palestrantes foram a responsável pela Secretaria Executiva de Planejamento e Qualidade na Gestão Institucional (Seplag) Daniela Correa, os servidores Selmara Alves Fernandes, da Seplag, e Luís Cláudio Alberto, do Centro de Informações para Gestão Institucional (Ceinfo), o juiz auxiliar da Corregedoria Marcus Vinícius Mendes do Valle, a gerente do Centro de Comunicação Visual (Cecov) Sílvia Lara e o servidor Fernando Rosa.

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Juiz Marcus Vinícius lembrou que a sustentabilidade somente acontece com a cooperação entre as pessoas

Na parte da tarde, os servidores assistiram à palestra “Desafios na cultura organizacional” proferida pela assessora chefe da gestão socioambiental do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Ketlin Feitoza Scartezini.

 

 

Envolvimento de servidores

 

O seminário, que teve também por objetivo envolver os servidores da Segunda Instância no tema sustentabilidade, visou também fortalecer o envolvimento continuado dos voluntários da Comissão de Logística Sustentável (Calsus). Essas comissões foram criadas em todas as comarcas de Minas para atuarem nas ações e na difusão da cultura da sustentabilidade, sendo formadas por servidores voluntários ou indicados pelo juiz diretor do foro, para dar suporte às ações do plano.

 

Participaram do seminário voluntários da Calsus; servidores da Segunda Instância, muitos deles integrantes dos grupos executivos pertencentes ao Núcleo Ambiental do TJMG; e  convidados externos (integrantes de ações, comissões ou áreas que tratam da temática “sustentabilidade” e vinculados aos órgãos participantes da assinatura do Termo de Cooperação - Rede Sustenta Minas).

 

Núcleo Socioambiental

 

Ações de conscientização para economia de água, energia, telefone, correios e para a reciclagem de papel vêm sendo desenvolvidas pelo TJMG desde 2007. Seguindo a Resolução 201/2015, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que recomendou a criação de PLSs nos órgãos do Poder Judiciário, o TJMG criou o seu Núcleo Socioambiental, editado pela Portaria Conjunta 476/2015, sendo composto por diretores, assessores e servidores de diversas áreas da instituição.

 

O Núcleo Socioambiental do TJMG atua no âmbito da Justiça de Primeira e Segunda Instâncias do com os objetivos de planejar, implementar e monitorar as metas anuais e avaliar os indicadores de desempenho tendo em vista um meio ambiente ecologicamente equilibrado. Para isso, estabelece as ações, as metas, os prazos de execução, os mecanismos de diagnóstico e o monitoramento do PLS do Tribunal mineiro, bem como a metodologia de avaliação dos resultados.

 

Assessoria de Comunicação Institucional - Ascom
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