Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais

Tribunal de Justiça mineiro cria Núcleo de Voluntariado

Iniciativa pretende dar mais efetividade à rede de voluntariado criada em maio, por meio da assinatura de memorando com programa da ONU


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“A incorporação da cultura do voluntariado beneficia o conjunto da sociedade e aumenta a confiança, a solidariedade, o pertencimento e a reciprocidade entre servidores e jurisdicionados.” Essa é umas das premissas que sustentam o Núcleo de Voluntariado do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (NV/TJMG), instituído por meio da Portaria Conjunta da Presidência 543/2016, em 24 de agosto, às vésperas do Dia Nacional do Voluntariado, celebrado ontem.

 

O Núcleo de Voluntariado do TJMG é um dos desdobramentos do termo de cooperação técnica que deu origem ao projeto Rua do Respeito, assinado em 2015 pelo TJMG, pelo Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas) e pelo Ministério Público estadual. Em maio deste ano, os parceiros do projeto assinaram um memorando de entendimento com o programa Voluntários das Nações Unidas (VNU), administrado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), com vistas à criação de uma rede de voluntariado.

 

Ao criar o núcleo, o TJMG pretende dar mais efetividade a essa rede, já que o memorando criou um marco de cooperação com vistas ao apoio mútuo entre os parceiros, em áreas de interesse comum, em especial na promoção do voluntariado e no desenvolvimento humano. A rede de voluntariado em Minas terá por objetivo integrar os diversos colaboradores das organizações e disseminar a cultura do voluntariado nos órgãos parceiros.

 

Justiça, equidade e paz social

 

O Núcleo de Voluntariado do TJMG ancora-se na missão do Poder Judiciário de “realizar a Justiça” e em sua visão de “ser reconhecido pela sociedade como instrumento efetivo de justiça, equidade e paz social”. A iniciativa está associada às diretrizes do Planejamento Estratégico do TJMG e alinhada “às metas nacionais do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que ressaltam a postura e a adoção de práticas, ações e iniciativas em benefício da sociedade e dos mais vulneráveis”, de acordo com a portaria.

 

Entre os objetivos do núcleo, está contribuir para a consolidação da Rede de Voluntariado do Estado de Minas Gerais, promover a disseminação da cultura do voluntariado no Poder Judiciário mineiro e coordenar as práticas de voluntariado no âmbito do TJMG. “Vamos, sem exclusividade, levantar ações voluntárias existentes no Judiciário mineiro, para potencializá-las”, ressalta o juiz auxiliar da Corregedoria-Geral de Justiça Sérgio Henrique Cordeiro Caldas Fernandes, designado para ser um dos integrantes do núcleo.

 

O magistrado destaca que o voluntariado cria laços de solidariedade, que geram o trabalho em cooperação. “A consequência disso é a diminuição das desigualdades sociais. Ao incentivar o altruísmo, o voluntariado desperta um novo propósito no voluntário, e isso gera vitalidade. Por isso, o voluntariado é transformador, não só para quem está em situação de vulnerabilidade, e que é ajudado, mas também para quem se voluntaria”, acrescenta.

 

Entre os integrantes da Rede de Voluntariado do Estado, o TJMG é o primeiro a criar um núcleo sobre o tema. “O TJMG são as pessoas que trabalham nele. Os vínculos de solidariedade e cooperação entre os servidores, criados pela cultura do voluntariado, deverão ajudar a instituição em sua missão de buscar justiça”, afirma o juiz.

 

Integram ainda o Núcleo de Voluntariado do TJMG os seguintes magistrados: o desembargador Manoel dos Reis Morais, que o presidirá; a juíza Lílian Maciel Santos; os juízes auxiliares Carlos Donizetti Ferreira da Silva, Bruno Teixeira Lino, Lisandre Borges Fortes da Costa Figueira e Maurício Pinto Ferreira, respectivamente, da Presidência, da 1ª, da 2ª e da 3ª Vice-Presidências; e o juiz auxiliar da Corregedoria Marcus Vinícius Mendes do Valle.

 

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