Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais

Justiça estadual mineira capacita para a mediação

Escola Judicial formará 16 turmas até o fim do ano


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Participantes do curso, sentados, em sala de aula, interagem
A parte teórica do curso de capacitação em mediação focou em conteúdos como a história dos métodos autocompositivos e teorias do conflito

Foi aberta nesta segunda, 9 de setembro, na Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef), na capital, mais uma edição do Curso de Capacitação em Mediação Judicial. A programação se estende por toda a semana.

A formação é mais uma das ações do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) voltadas para o fortalecimento da política nacional de resolução pacífica de controvérsias. Trata-se de uma parceria da Ejef com a 3ª Vice-Presidência da Casa.

Mão segurando lápis anota em folha de papel com logomarca da Ejef
Parte teórica tem duração de 40 horas e vai até o fim da semana

O curso tem uma etapa teórica, de 40 horas, que ocorre em Belo Horizonte, e outra prática, com carga de 60 horas, a ser completada no Cejusc da comarca de origem do participante. Os habilitados na parte teórica poderão começar a segunda fase a partir de 16 de setembro e têm até 22 de novembro para concluir a capacitação.

Investimento na formação

De acordo com a 2ª vice-presidente do TJMG e superintendente da Escola Judicial, desembargadora Áurea Brasil, o oferecimento de um instrumental sólido para a negociação aumenta a possibilidade de êxito na construção de uma solução dialogada do conflito.

“A Escola Judicial tem procurado oferecer uma formação integral, preocupada com o exercício diário das atividades e atenta ao lado teórico e à prática. Também buscamos, permanentemente, fomentar a reflexão e contribuir para a humanização dos profissionais envolvidos”, conta. 

A 2ª vice-presidente pondera que o conhecimento exigido para conduzir as sessões de mediação, que procuram levar partes em desacordo a trabalhar juntas pela solução, é delicado e desafiador, exigindo negociadores capacitados, versáteis, equilibrados, precisos na avaliação dos direitos e necessidades em jogo e das oportunidades de entendimento.  

Magistrada em gabinete tendo estante com livros ao fundo
A 2ª vice-presidente, desembargadora Áurea Brasil, ressalta que é importante dominar as técnicas adequadas para conduzir a mediação

Capacitação

Em média, cada turma teve 28 alunos, entre servidores, funcionários e conciliadores ou mediadores voluntários pré-selecionados. A formação já ocorreu em Belo Horizonte, São João del-Rei, Uberaba e Montes Claros, entre outras comarcas.

O conteúdo programático traçou um panorama histórico e legal dos métodos autocompositivos, tratando ainda da cultura, da moderna Teoria do Conflito, da importância da comunicação na resolução de controvérsias, nos fundamentos da negociação e nas condições a serem observadas para aumentar a probabilidade de acordo.

 

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