Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais

Tribunais do Júri em BH incrementam regime de cooperação

Nesse esforço, serão julgados preferencialmente os processos mais antigos que tenham apenas um réu.


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Para dar mais celeridade ao andamento de processos criminais, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) intensificou dentro do Programa Julgar, um regime específico de cooperação para redução do acervo de processos que estão pendentes de julgamento no 1º e no 2º Tribunais do Júri da Comarca de Belo Horizonte. De acordo com a Portaria Conjunta 641/PR/2017, que regulamenta essa cooperação, serão julgados preferencialmente os processos mais antigos, sendo priorizados aqueles que tenham apenas um réu aguardando em liberdade o julgamento.

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Essa fase, que terá início em 1º de agosto, somente encerrará suas atividades após o julgamento de 500 processos. A portaria ainda determina que seja realizada pelo menos uma sessão de julgamento por dia útil. O presidente do TJMG designará uma equipe composta por um juiz de direito e dois servidores a mais  para cada um dos dois tribunais do júri, de modo a viabilizar a cooperação.

 

Programa Julgar

 

Essa iniciativa contempla as atividades voltadas para o programa Julgar (força-tarefa que identifica gargalos em etapas pendentes nos processos – audiências de instrução e julgamento, prolação de sentenças e marcação de sessões no Tribunal do Júri).

 

Até 23 de maio de 2017, foram proferidas 5.493 sentenças remotamente através do programa Julgar. Em Belo horizonte, com o adiantamento da pauta de processos prontos para júri e a realização de seis júris extras por semana, além dos dez já realizados normalmente, houve um decréscimo de processos para agendamento – o que não ocorria havia mais de dez anos.

 

De novembro a março de 2017, já foram realizados 185 júris nos dois tribunais de Belo Horizonte, uma média de 16 por semana. Ainda nesse período foram efetivadas 504 audiências.

 

O presidente do TJMG, desembargador Herbert Carneiro, comenta que iniciativas como esforços concentrados tendem a reverter esse quadro de elevado acervo de processos criminais. “Estamos trabalhando em prol da segurança pública, mesmo com dificuldade pela qual o Poder Judiciário passa neste momento. Não estamos quietos, nem sossegados, diante dessa situação de falta de segurança”, comenta.

 

O magistrado destaca a importância da parceria entre o TJMG, o Ministério Público, a Defensoria Pública, a Ordem dos Advogados do Brasil/seção Minas Gerais e os jurados, fundamentais para o êxito do Julgar.

 

Interior

 

No interior do estado, mais de 2 mil sentenças já foram proferidas e mais de cem júris foram realizados pela equipe do programa, idealizado em agosto de 2016. Além disso, foram designadas 1.231 sessões do júri. Até o momento, o programa já foi levado às Comarcas de Campo Belo, Contagem, Governador Valadares, Ipatinga, Juiz de Fora, Lagoa Santa, Manga, Muriaé, Peçanha, Ribeirão das Neves, Sete Lagoas, Uberlândia, Unaí, Varginha e Vespasiano, além de Belo Horizonte.

 

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