Com um histórico de quase 90 anos de serviços prestados à comunidade, a Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI) de Francisco Sá, no Norte de Minas, recebeu, na manhã de 7/10, uma visita institucional da juíza diretora do Foro da Comarca de Francisco Sá, Juliana França da Silva; da assistente social Vilcinéia Mendes Dias; e da promotora de Justiça Dayane Martins dos Santos.
A comitiva foi recepcionada pelo gerente da ILPI, Agnaldo Magela da Cruz, e percorreu as instalações da unidade, que abrange dormitórios, copa, cozinha, banheiros, salas de convivência e setores em reforma. Atualmente, o local acolhe 52 pessoas idosas em condição asilar, com idades entre 60 e 95 anos. Aproximadamente 70% dos residentes são provenientes de Francisco Sá; os demais vêm de municípios vizinhos.
Segundo a diretora do Foro, a Instituição de Longa Permanência para Idosos de Francisco Sá tem uma trajetória histórica de relevância social, funcionando desde 1937: “A unidade é gerida pela Sociedade São Vicente de Paulo (SSVP), entidade filantrópica que há décadas se dedica ao cuidado e à promoção da dignidade da pessoa idosa.”
A instituição mantém parceria com o Serviço Social do Comércio (Sesc), por meio do programa “Mesa Brasil”, que fornece alimentos e apoio social aos internos, além de contar com a colaboração do município, que oferece apoio técnico aos moradores do lar por meio de profissionais especializados, reforçando a rede de atenção e cuidado.
Durante a visita, as autoridades interagiram com as pessoas idosas acolhidas. A juíza Juliana França da Silva destacou a relevância da ILPI para a Comarca:
“A atuação desta instituição é fundamental para garantir o cuidado, a dignidade e a proteção das pessoas idosas, que necessitam de amparo contínuo. O Poder Judiciário reconhece e valoriza o trabalho desenvolvido aqui, e se coloca à disposição para contribuir dentro de suas atribuições legais. Os idosos se mostraram receptivos e satisfeitos com a presença da equipe.”
A promotora de Justiça Dayane Santos também salientou a importância do acompanhamento interinstitucional e o papel do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) na defesa e fiscalização dos direitos da pessoa idosa, assegurando que “a atuação conjunta do Judiciário e do MPMG fortalece as políticas de proteção social”.
O gerente da ILPI, Agnaldo Cruz, expressou satisfação e gratidão pela visita, apresentando os avanços e desafios enfrentados pela instituição, que há mais de oito décadas presta serviços assistenciais à comunidade. Ele ressaltou que, por se tratar de uma Organização Não Governamental (ONG), a instituição se mantém majoritariamente com os benefícios previdenciários das pessoas idosas acolhidas, complementados por doações e parcerias comunitárias.
Na avaliação da juíza Juliana França da Silva, a visita “reforçou o compromisso do Poder Judiciário e do Ministério Público com a rede de proteção social e a promoção da dignidade humana, destacando a importância da integração entre instituições públicas e entidades da sociedade civil na garantia dos direitos das pessoas idosas e na valorização do envelhecimento ativo e protegido”.
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