O juiz da 1ª Vara de Nanuque, Thales Flores Taipina, expediu em 2 de outubro 27 mandados de prisão preventiva e 32 de busca e apreensão na operação Ragnarock, que apura os crimes de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro cometidos por uma organização criminosa instalada na cidade. Ele também determinou o bloqueio dos bens e a quebra do sigilo bancário dos envolvidos.
Foram deferidas outras medidas, como apreensão e depósito de veículos em favor da Polícia Civil, bloqueio de valores em contas bancárias pelo sistema Bancenjud, apreensão de joias e relógios de luxo.
A denúncia apresentada pelo Ministério Público se fundamenta em ampla investigação criminal. Interceptações telefônicas revelaram a existência de uma organização criminosa estruturada e bem organizada, com hierarquia e divisão de tarefas, que trafica drogas nas cidades de Nanuque e Carlos Chagas e nos distritos vizinhos.
A investigação da Polícia Civil apurou a existência de uma associação criminosa e três outras independentes, que mantêm conexões entre si, todas elas voltadas para a prática de diversos delitos, como tráfico de drogas, roubos e porte de armas.
Segundo o juiz Thales Taipina, verificam-se indícios veementes de autoria dos crimes em relação aos denunciados. “Sublinha-se que o crime de tráfico de drogas é evidentemente pernicioso, pois que, além de atingir letalmente a saúde pública, cria um ambiente propício para a prática de outros delitos, especialmente contra a vida e contra o patrimônio”, afirma o magistrado.
Há indícios de que a organização criminosa atua há mais tempo na região, fato comprovado pela prisão do investigado R.J. por tráfico de drogas em 2014, destaca o juiz.
Assessoria de Comunicação Institucional - Ascom
Tribunal de Justiça de Minas Gerais - TJMG
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