Na fatura de um condomínio, é possível visualizar os custos com cada rubrica: pessoal, água, energia. Cada condômino também pode controlar o consumo de seu apartamento. Ao comparar o consumo mensal, é possível identificar se houve excesso ou economia e buscar melhorias na qualidade dos serviços, assim como em prol do meio ambiente. O mesmo ocorre com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Afinal, a instituição funciona como um grande condomínio, é uma propriedade utilizada por diversos indivíduos. Visando reforçar o conhecimento de magistrados e servidores a respeito da “fatura” mensal do consumo das comarcas, uma equipe do Programa de Logística Sustentável (PLS) visitou Paraopeba e Sete Lagoas.
A presidente do Núcleo Socioambiental, desembargadora Mônica Libânio, mostrou onde podem ser encontradas tais informações e explicou como ver o consumo de postagem, energia e água, por exemplo. “Os juízes são responsáveis pelas audiências e julgamentos, mas devem ser administradores do bem público também. Junto com os membros da Comissão de Apoio à Logística Sustentável (Calsus), formada por servidores das comarcas, podem avaliar se há algum problema, ou se algo pode ser feito para a prática de sustentabilidade”, afirmou.
“Achei a visita muito importante. A orientação e preparação que o Tribunal nos dá é essencial para que possamos cumprir esse papel de juízes gestores que nos cobram”, comentou a juíza de Paraopeba, Kellen Cristinni de Sales e Souza. Em Sete Lagoas, a integrante da Calsus, Valéria Aparecida Fonseca Rosostolato, acompanhou toda a visita e disse que ficaram mais claras as informações. Com o apoio de outros colegas da comissão, afirmou que difundirá ainda mais os conceitos e iniciativas na comarca.
A juíza auxiliar da Corregedoria-Geral de Justiça, Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, também acompanhou a visita, a fim de orientar sobre os meios disponíveis aos gestores para acompanhar o desempenho das comarcas. O objetivo é criar um formulário relacionado à sustentabilidade e que possa ser aplicado em várias comarcas.
Papelaria Solidária
A equipe mostrou, ainda, custos dos pedidos por material de escritório. E lembrou a todos da campanha Papelaria Solidária, em que materiais que não são mais usados, ou que podem ter a quantidade reduzida, devem ser devolvidos ao almoxarifado. “A ideia é estimular o consumo racional de itens de papelaria, o que envolve o compartilhamento de materiais e a devolução ao almoxarifado de produtos não utilizados ou com defeito”, explica a desembargadora.
Segundo o gerente José Antônio de Almeida, da Gerência de Suprimento e Controle Patrimonial (Gesup), quando as pessoas não reclamam, nem devolvem material que não funciona, como uma caneta estragada, simplesmente jogando fora, não é dado à Administração saber que o fornecedor daquele produto deve ser notificado, por exemplo, para que o fato não aconteça mais.
Magistrados e servidores das comarcas foram bastante participativos e disseram que vão apurar o olhar para as questões sustentáveis. Os juízes do Juizado Especial de Sete Lagoas, Frederico Bittencourt Fonseca e Alessandro de Abreu Borges, garantiram se empenhar mais, junto com os administradores André Luiz Morais e Luiz Carlos Machado, para otimizar a sustentabilidade na comarca. “Sempre oriento os servidores para pensar no ambiente de trabalho como se fosse sua casa. Não fazer aqui o que não fazem lá. Cuidar do local”, sugeriu.
Os juízes podem agora visualizar a “fatura” e honrar ainda mais o compromisso de uma justiça com qualidade, eficiência e presteza.
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