As Associações de Proteção e Assistência aos Condenados (Apac) também mereceram atenção especial no período. Foram várias reuniões com representantes das associações para ouvir reivindicações e apoiar financeiramente empreendimentos. A metodologia, vem sendo disseminada para as comarcas mineiras desde 2001, por meio do programa Novos Rumos.

Humanizar o cumprimento das penas privativas de liberdade, em uma aposta na recuperação do ser humano que cometeu um crime, é o objetivo central da Apac. Doze elementos sustentam a metodologia, entre eles a participação da comunidade, o trabalho, a assistência jurídica, a valorização humana, a família.

Em agosto, comitiva italiana liderada pelo juiz de Execução Penal do Tribunal de Milão, Simone Luerti, visitou o TJMG e a Apac de Itaúna. O magistrado veio a Minas depois de tomar conhecimento do projeto em um seminário realizado em Rimini e em uma exposição em Milão.

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Outro momento importante para as Apacs foi a realização, em 12 e 13 de novembro, do seminário “Sistema prisional, direitos humanos e metodologia Apac: desafios e perspectivas”, no Edifício Sede do TJMG. Na mesma data, foi aberta a exposição fotográfica “Do amor ninguém foge”, com imagens do dia a dia de recuperandos.

A mostra reúne trabalhos dos fotógrafos Marina Lorusso, Antonello Veneri, Andreia Zeferino Folodor, Clayton Montless e Dirceu Saggin. Assinada pelo curador espanhol Javier Restan, juntamente com Julian de la Morena, Fabrizio Pellicelli e Jacopo Sabatiello, a mostra passou por Itália, Espanha, Peru e Portugal.

Seminário e exposição foram promovidos pela delegação da União Europeia no Brasil, pela Avsi Brasil, pela Fraternidade Brasileira de Assistência aos Condenados (Fbac) e pelo Instituto Minas Pela Paz. O Tribunal deu apoio às duas iniciativas.

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