Num prazo de apenas 20 dias, em agosto, o TJMG concluiu o levantamento completo da população carcerária do Estado de Minas Gerais para o Banco Nacional de Monitoramento de Prisões (BNMP 2.0), do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Ao assumir, o presidente do TJMG, desembargador Nelson Missias de Morais, determinou a criação de um grupo de trabalho que efetuou, em tempo recorde, um trabalho extenso de mapeamento.

O levantamento revelou que há 58.983 pessoas privadas de liberdade em Minas Gerais. Dessas, 39.869 são condenados e 19.025 são presos provisórios. Já os mandados pendentes de cumprimento totalizam 23.157, sendo que há 2.051 pessoas foragidas e 21.106 procuradas.

A ação foi um esforço conjunto da Presidência, da Corregedoria-Geral de Justiça e dos juízes e servidores das comarcas, as quais, por meio de seus representantes, firmaram compromisso com a então presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia.

 
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