O escritor e filósofo paraibano Ariano Suassuna, que nos legou obras magistrais como “O Auto da Compadecida”, disse, certa feita:

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“Não sou nem otimista, nem pessimista. Os otimistas são ingênuos, e os pessimistas, amargos. Sou um realista esperançoso. Sou um homem da esperança. Sei que é para um futuro longínquo. Sonho com o dia em que o sol de Deus vai espalhar justiça pelo mundo todo.”

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Faço minhas as palavras de Suassuna; também sou um homem de esperança e de sonho, e acredito na capacidade humana de construir um mundo mais justo, para todos e todas. Nutro ainda, em especial, a expectativa de que aqueles que integram o Poder Judiciário possam atuar, efetivamente, para garantir direitos diversos às nossas comunidades.

Foi imbuído desse sentimento que tomei posse como presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, em 1º de julho de 2022: com absoluta confiança na nossa capacidade de atuar para aperfeiçoar a Justiça em Minas e comprometido com uma governança pautada em uma gestão pública eficiente, na sustentabilidade — pensada em seu conceito mais abrangente — e na integridade.

Foram dois anos de trabalhos intensos, sedimentados no firme compromisso com a razoável duração do processo, com a eficiência e a celeridade da Justiça estadual em Minas, com a cultura da ética, com os métodos autocompositivos, com o uso da tecnologia para impulsionar a modernização da nossa Justiça e com o alinhamento aos macrodesafios do Poder Judiciário, estabelecidos pelo Conselho Nacional de Justiça.

Avalio que, ao longo do período, juntamente com os demais integrantes da Direção do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, fomos capazes de entregar um Judiciário melhor aos mineiros e às mineiras. Avanços significativos foram concretizados, nas mais diversas frentes, e o caminho foi pavimentado para que outros aprimoramentos emerjam, nos próximos anos. Neste relatório sucinto, algumas dessas conquistas poderão ser conferidas.

Em nome do Poder Judiciário mineiro, meu reconhecimento e gratidão a cada um dos magistrados, magistradas, servidores, servidoras, colaboradores, colaboradoras, estagiários e estagiárias que trilharam, ao nosso lado, essa jornada tão plena de desafios e de aprendizagens. Os resultados ora apresentados são fruto de um esforço coletivo, de ações efetivas que, em seu conjunto, miraram a edificação de uma sociedade mais justa, próspera e pacífica.

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Desembargador José Arthur de Carvalho Pereira Filho
Presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais