Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais

Corregedoria do TJMG participa de reunião do Fórum Fundiário Nacional das Corregedorias

Juiz Luís Fernando de Oliveira Benfatti abordou ações do TJMG focadas na mediação para a regularização fundiária


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O corregedor-geral de Justiça do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, desembargador Luiz Carlos de Azevedo Corrêa Junior, participou, nesta sexta-feira (26/5), da 3ª Reunião do Fórum Fundiário Nacional das Corregedorias-Gerais da Justiça. Com o tema  "Desafios da Regularização Fundiária Rural no Brasil e a Pacificação de Conflitos Coletivos", o encontro foi realizado pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS). 

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Corregedor-geral de Justiça do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, desembargador Luiz Carlos de Azevedo Corrêa Junior, participou do Fórum Fundiário (Crédito: Divulgação/TJRS)

A reunião foi aberta pelo  presidente do Colégio Permanente de Corregedores-Gerais dos Tribunais de Justiça do Brasil (CCOGE), desembargador José Edivaldo Rocha Rotondano. O desembargador do TJMG Caetano Levi participa dos trabalhos como consultor especial do fórum. Também participaram dos trabalhos o superintendente adjunto de Planejamento da Secretaria da Corregedoria Geral de Justiça, juiz Marcelo Rodrigues Fioravante; o juiz superintendente adjunto dos Serviços Notariais e de Registro do Estado de Minas Gerais, Luís Fernando de Oliveira Benfatti; e a juíza auxiliar Andréa Cristina de Miranda Costa.

O  superintendente adjunto dos Serviços Notariais e de Registro do Estado de Minas Gerais, juiz Luís Fernando de Oliveira Benfatti, apresentou as ações da Justiça mineira em prol da regularização fundiária no Estado. O magistrado participou da palestra “Desafios e soluções para a regularização fundiária rural de terras públicas”, ministrada pela presidente do Colégio Registral Imobiliário de Minas Gerais (Cori-MG), Ana Cristina de Souza Maia, e pelo consultor da FAO/ONU no Brasil, Richard Torsiano.

Ana Cristina Maia percorreu a história dos primeiros registros de terra no Brasil, desde as feitorias do litoral até a atualidade. A palestrante abordou ainda os conceitos de terras privadas e públicas, para definir as chamadas terras devolutas. Ana Cristina falou também sobre a importância da governança das terras e suas consequências sociais, econômicas, jurídicas e ambientais e apresentou um projeto de lei sobre a questão fundiária apresentado à Assembleia Legislativa de Minas Gerais. 

Para o consultor da FAO/ONU no Brasil, Richard Torsiano, o Fundiário Nacional das Corregedorias deve ser visto como uma referência mundial, por reunir várias instituições, especialmente o Judiciário, com o objetivo de trabalhar a questão fundiária. Porém, segundo o consultor, o Estado brasileiro tem falhado em resolver a questão. O palestrante afirmou que é preciso intensificar o processo de  identificação, medição e cadastramento das terras, levando em conta direitos individuais e coletivos. 

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O superintendente adjunto dos Serviços Notariais e de Registro do Estado de Minas Gerais, juiz Luís Fernando de Oliveira Benfatti, apresentou as ações do TJMG na questão fundiária, com destaque para a mediação (Crédito: Divulgação/TJRS)

As ações do TJMG na questão fundiária, com destaque para a mediação, foram apresentadas pelo superintendente adjunto dos Serviços Notariais e de Registro do Estado de Minas Gerais, juiz Luís Fernando de Oliveira Benfatti. Ele falou também sobre o Núcleo Interinstitucional de Regularização Fundiária (Nauref), ligado à 3ª Vice-Presidência do TJMG, que tem o objetivo de planejar e executar ações para a regularização fundiária em Minas Gerais. O magistrado apresentou ainda o Núcleo de Acompanhamento da Regularização Fundiária Urbana e Rural (Nuaref), vinculado à Corregedoria-Geral de Justiça, que tem a função de promover modernização de rotinas das atividades referentes ao estudo, estatística e normatização da regularização fundiária no âmbito da Corregedoria.

A 3ª Reunião do Fórum Fundiário Nacional das Corregedorias-Gerais da Justiça contou ainda com os painéis: "A comissão de conflitos fundiários prevista na ADPF 828 do STF e sua conexão com as Corregedorias", “Instrumentos inovadores legais e procedimentais para a regularização fundiária rural: usucapião extrajudicial”, “Pacificação social a partir da mediação de conflitos fundiários urbanos”, “A sucessão de agricultores familiares e seu impacto para a regularização fundiária rural: qual o futuro que queremos? Estudo do caso de uso de instrumentos processuais em cartórios extrajudiciais” e “Atuação do Poder Judiciário na regularização fundiária urbana – uma experiência prática do Rio Grande do Sul. Projeto: Mortos Falidos Incertos e não sabidos”.

91º Encoge

No encerramento do 91º Encontro Nacional dos Corregedores-Gerais da Justiça (Encoge), os corregedores, após a aprovação dos enunciados, divulgaram a Carta de Porto Alegre. Acesse aqui o documento. 

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