A superintendente da Coordenadoria da Infância e da Juventude (Coinj) do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, desembargadora Valéria Rodrigues Queiroz, se reuniu nesta quarta-feira (5/10) com o delegado-geral e chefe da Polícia Civil do Estado, Joaquim Francisco Neto e Silva, para tratar das melhorias que serão feitas no espaço físico do Centro Integrado de Atendimento ao Adolescente Autor de Ato Infracional de Belo Horizonte (Cia-BH). O encontro ocorreu na Coinj, em Belo Horizonte.
Localizado na Avenida Afonso Pena, 2.300, no bairro Funcionários, o prédio onde funciona a Coinj abriga também, além do Cia-BH, a Vara Infracional da Infância e Juventude, Promotoria da Infância e Juventude, Subsecretaria de Atendimento às Medidas Socioeducativas (Suase) e polícias Militar e Civil. Agora, passará por reformas para melhor atendimento aos adolescentes e vítimas.
“Apresentei uma proposta com mudanças dos espaços físicos para os adolescentes acautelados e o delegado concordou. Ele viu que, da forma como está, expõe o adolescente, bem como as vítimas e testemunhas”, disse a superintendente da Coinj, considerando que as novas medidas garantirão mais segurança e privacidade aos jovens.
"Acredito que no máximo até o fim do ano essas mudanças estruturais serão realizadas. E, para isso, conto com o apoio de todas as instituições que ocupam o espaço”, afirmou a desembargadora.
O chefe da Polícia Civil, Joaquim Francisco Neto e Silva, afirmou que o alinhamento feito junto ao Judiciário evidencia que ambos estão em busca por soluções. “As dificuldades são enormes, mas com a nossa disposição e somatória de forças, vamos conseguir bons resultados”, concluiu.
Também durante o encontro, a desembargadora e o delegado-geral trataram sobre questões que envolvem o aperfeiçoamento de processos realizados no interior de Minas Gerais relacionados aos adolescentes infratores.
“O delegado está disposto a fazer uma grande parceria com o Poder Judiciário na melhoria do atendimento da sociedade, do réu, da vítima e da testemunha. Somos prestadores de serviço e temos que dar qualidade a essa prestação jurisdicional, para que possamos obter o resultado que almejamos: uma justiça rápida e justa”, disse a superintendente da Coinj.
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