Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais

Presidência e Núcleo de Voluntariado do TJMG tratam de diretrizes

Presidente José Arthur Filho reuniu-se com a superintendente do Núcleo, desembargadora Maria Luíza de Marilac


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O presidente José Arthur Filho salientou o apreço de sua gestão pelo Núcleo de Voluntariado (Crédito: Cecília Pederzoli/TJMG)

O presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, desembargador José Arthur de Carvalho Pereira Filho, se reuniu com a superintendente do Núcleo de Voluntariado (NV-TJMG), desembargadora Maria Luíza de Marilac Alvarenga Araújo, nesta quarta-feira (3/8), para tratar das diretrizes que nortearão as atividades da área durante o biênio 2022-2024. Participou ainda do encontro o diretor executivo de Planejamento e Qualidade na Gestão Institucional, João Victor Silveira Rezende, que também integra o Núcleo de Voluntariado.

O presidente José Arthur Filho salientou o enorme apreço que tem pelo Núcleo, por sua capacidade de estimular e impulsionar ações em benefício da população em situação de vulnerabilidade, e destacou que a respeitabilidade do TJMG pode ajudar a atrair mais gente, seja do público interno, seja da sociedade, para aderir aos diversos projetos desenvolvidos e ampliar o acesso à justiça e à cidadania.

“Quando criamos o Programa Justiça Eficiente 5.0 (Projef 5.0) fizemos o compromisso de fomentar bastante a tecnologia, a inovação e a celeridade, mas também de fortalecer uma atuação social relevante no Tribunal. O Núcleo de Voluntariado representa esse braço social que tanto nos alegra e pelo qual temos tanto carinho, pois se trata de uma iniciativa voltada para o acolhimento”, disse.

Segundo o presidente José Arthur Filho, o TJMG vai potencializar cada vez mais o Núcleo de Voluntariado, incentivando e valorizando todas as ações que possam melhorar a vida dos mais carentes, hipossuficientes e excluídos. Ele disse, além disso, que pretende promover iniciativas que reúnam o NV-TJMG e outras áreas do Tribunal, com atividades na área cultural, como exposições, e a multiplicação de trabalhos desenvolvidos com sucesso, mas ainda isoladamente, no interior. 

“O Tribunal precisa ter esse olhar social. Podemos e devemos usar o peso da nossa instituição para agregar pessoas interessadas em ajudar, em participar de uma solução para os múltiplos problemas existente através do TJMG. Temos diversos projetos e programas voltados para esse atendimento. Isso vai criando mais inclusão e transforma a realidade ao nosso redor. Vamos seguindo em frente ajudando quem precisa”, afirmou.

Paixão pelo voluntariado

A desembargadora Maria Luíza de Marilac destacou a paixão e o comprometimento pessoal de todos os integrantes do NV-TJMG com a causa do voluntariado e com a questão social, acrescentando que as necessidades prementes são numerosas, em diversos lugares, e requerem uma resposta rápida e organizada. A superintendente do Núcleo também abordou ações em andamento, em parceria com o Centro de Reconhecimento de Paternidade de Belo Horizonte (CRP), o Ministério Público, o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais e o Sindicato dos Oficiais de Registro Civil de Minas Gerais (Recivil).

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A superintendente Núcleo do Voluntariado, desembargadora Maria Luíza de Marilac, ressaltou os cenários de carência e a dedicação dos integrantes do grupo (Crédito: Cecília Pederzoli/TJMG)

“A assistência e o apoio àqueles que precisam estreitam os laços humanos e o sentido de solidariedade, promovem a dignidade e fortalecem as instituições e a coletividade. Por meio do voluntariado, cada indivíduo deixa de focar apenas no próprio conforto e segurança para se doar a um ideal, visando ao bem comum. É isso que move o voluntário: o desejo de fazer o bem”, disse.

O diretor executivo de Planejamento e Qualidade na Gestão Institucional, João Victor Silveira Rezende, trouxe alguns dos resultados alcançados em 2021 e falou sobre as metas do Núcleo, que incluem sua estruturação e adequação aos atos normativos que regulamentam seu funcionamento; a expansão de projetos e parcerias já existentes, como o Cidadania em Rede e o Programa Caminhos; ações sazonais, permanentes e sob demanda; e novas propostas, como a criação de um selo de certificação para empresas apoiadoras das iniciativas e o centro de facilitação documental para a população de rua.

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O presidente conheceu novos projetos do Núcleo de Voluntariado e propôs ações articuladas (Crédito : Cecília Pederzoli/TJMG)

De acordo com o juiz Sérgio Henrique Cordeiro Caldas Fernandes, juiz auxiliar da Corregedoria-Geral de Justiça, diretor do foro de Belo Horizonte e membro do Núcleo, a ideia é trabalhar em várias frentes, em aspectos micro e macro, através de indivíduos e redes.

“A primeira camada é assistencial: são as medidas emergenciais, como cestas básicas e auxílio a vítimas de fortes chuvas, que não podem se perpetuar. A segunda camada é a filantropia, dentro da responsabilidade social da empresa ou da organização, que inclui essa dimensão da certificação, do selo que estamos idealizando para os nossos parceiros externos e o público interno. Depois temos o voluntariado tradicional, que é muito focado na figura do voluntário, e ele é interessante para trazer para dentro da organização a questão do pertencimento, da democracia e da possibilidade de a pessoa se manifestar e exercer sua criatividade em prol do outro. E temos o voluntariado transformador, que está inserido na Agenda 2030 da ONU, dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que têm a ver com os artigos 1º e 3º da Constituição, que buscam um trabalho que realmente diminua a desigualdade social”, afirmou.

Estiveram presentes, ainda, os seguintes membros do NV-TJMG: a juíza auxiliar da 1ª Vice-Presidência, Mônica Silveira Vieira; o juiz auxiliar da 2ª Vice-Presidência, Carlos Márcio Souza de Macedo; o juiz auxiliar da 3ª Vice-Presidência, Marcus Vinícius Mendes do Valle; as juízas auxiliares da Corregedoria-Geral de Justiça, Eveline Mendonça Félix Gonçalves e Mariana de Lima Andrade; a juíza Cláudia Aparecida Coimbra Alves, as servidoras Mariana Alves de Brito Magalhães, da Diretoria Executiva de Comunicação; Mônica Alexandra de Mendonça Terra e Almeida Sá, da Secretaria de Suporte ao Planejamento e à Gestão da Primeira Instância; Giovana Álvares de Moura, da Assessoria Técnica e Jurídica de Planejamento e à Gestão Institucional; e Marília Miranda de Almeida,  da Coordenação de Desenvolvimento Humanossocial.

O Núcleo de Voluntariado do TJMG foi criado em agosto de 2016, por meio da Portaria Conjunta 543/2016 da Presidência. Seu objetivo é incorporar a cultura do voluntariado à realidade do Tribunal, beneficiando a sociedade por meio de ações coordenadas de caráter humanitário, que mobilizem os recursos e parceiros necessários. O NV-TJMG também pretende contribuir para a consolidação da Rede de Voluntariado do Estado de Minas Gerais. Para informações a respeito, acesse a página do programa no Portal TJMG. 

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