Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais

O trio vocal LeViannas se apresenta no TJMG

Intervalo Cultural traz sambas antigos e faz o público cantar


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As LeViannas aprenderam a cantar e tocar na ifância

O ritmo e a harmonia do samba chegaram hoje na casa da Justiça mineira, trazendo o sol e afastando os ventos gelados do inverno. As integrantes do grupo musical LeViannas colocaram as sandálias de prata e vieram sambar. A apresentação aconteceu na entrada do Edifício Sede do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) e reuniu servidores, magistrados, visitantes e quem mais foi chegando. Até mesmo quem é doente do pé e não gosta de samba ficou para dar uma espiadinha.

Foram vários os temas nas músicas trazidas pelas LeViannas. O público cantou junto sobre a escola de samba Mangueira, os sonhos, o amor em suas várias faces, o próprio samba e a saudade da Bahia; na verdade, um pouquinho de Brasil iá iá. Uma sorte de assuntos que fizeram com que o público cantasse junto e acompanhasse o ritmo nas palmas. Para isso, o grupo fez uma viagem no tempo e trouxe grandes nomes como os saudosos Ary Barroso, Dorival Caymmi, Vinicius de Moraes, Baden Powell, Noel Rosa, entre outros.

Nathália, Denise e Norma são três irmãs que carregam uma vida de bagagem musical, vinda da infância e dos ensinamentos dos avós, pais e tios. Frequentaram conservatório, coral, rodas de samba: lugares e experiências musicais que foram enriquecendo o repertório e a qualidade harmônica.

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As irmãs cantaram vários sambas que emocionaram o público

Segundo Nathália, a avó fez com que os filhos e netos tivessem educação musical desde muito jovens e estudassem música clássica. No sítio onde todos se reuniam, em Visconde do Rio Branco, tinha piano e vários outros instrumentos musicais. Para ela, o que tornou a família tão unida foi a música. “Tocamos em todas as festas e pequenas reuniões. Tudo é motivo para cantar, estamos alegres, cantamos. Estamos tristes, cantamos também.”

Há três anos resolveram juntar suas histórias, fazer um único caminho e cantar profissionalmente. Denise conta que antigamente tudo era festa, porque não havia obrigações. Agora, junto com a agenda profissional, chegaram os desafios de lidar com os ensaios, com a pontualidade e com os conflitos. Nada que uma amizade antiga, um encontro em família e uma música boa não apazigue.  

Norma é servidora, está na Casa há mais de 30 anos e cantou no Coral do TJMG. “Aqui eu reencontrei a música e descobri o prazer de cantar em grupo. Além de ser o lugar onde eu trabalhei por uma vida toda, foi o lugar em que ganhei outra família — colegas e amigos de muito tempo.” Ela conta que o TJMG fez parte de sua história com a música e que muitos dos colegas vieram hoje prestigiar o trabalho. “Não sei nem como consegui cantar hoje, de tanta emoção”, conclui.

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O desembargador Wagner Wilson ressaltou a qualidade musical do grupo

Segundo o desembargador Wagner Wilson, que acompanhou o show, a música está presente no dia a dia de todo mundo, em diferentes momentos. Para ele, o projeto Intervalo Cultural é muito bom, principalmente para quem chega cedo e ainda tem um dia inteiro de trabalho. “As moças são ótimas; e o repertório emocionante. Deu para empolgar a sexta-feira e começar bem o fim de semana”, conta.

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