Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais

Filme mineiro de desembargador do TJMG reabre o Cineclube TJ em 2023

"Crisana" tem roteiro e produção do desembargador Matheus Chaves Jardim


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Ao final da sessão, o desembargador Matheus Jardim e o diretor Cláudio Costa Val conversaram com o público (Crédito: Divulgação/TJMG)

A temporada 2023 do Cineclube TJ foi aberta com a exibição, na quinta-feira (30/3), do filme "Crisana", uma obra mineira com roteiro e produção executiva do desembargador do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), Matheus Chaves Jardim, e direção do cineasta, músico, ator e escritor Cláudio Costa Val. A exibição ocorreu no auditório da Corregedoria-Geral de Justiça, centro de Belo Horizonte.

A película foi produzida em 2021 e chegou a estrear em dezembro do ano passado, sendo exibida no Sesc Palladium. Esta foi a terceira parceria entre o desembargador Matheus Chaves Jardim e o cineasta Cláudio Costa Val. A dupla já produziu em conjunto o longa-metragem "Quadrilátero", em 2019, exibido no Cineclube TJ, e o média-metragem "O Diário da Professora", de 2021. Os dois títulos já estão disponíveis na plataforma YouTube.

Roteirista e produtor, o desembargador Matheus Chaves Jardim tem ótimas expectativas sobre o novo filme, inscrito em vários festivais. ”Trata-se de um trabalho com orçamento muito limitado e com poucos recursos tecnológicos, mas apostamos no talento e na arte dos nossos atores”, salientou.

Segundo o magistrado, o filme se passa em 1989, quando alguns dos personagens são testemunhas de mistérios que ocorrem no nono andar do Hotel Internacional, fundado em Belo Horizonte por um húngaro que fugiu da guerra entre Hungria e Romênia, ocorrida durante e após a Primeira Guerra Mundial.

“A trama é cercada de mistérios acerca do misterioso húngaro, que é pai de Henrique, interpretado pelo ator Abdon Braga. Ele tem um relacionamento com Catarina, interpretada pela atriz Júlia Marques, que, indiretamente, também se envolve nos mistérios do Hotel Internacional”, afirmou o autor.

Leituras

O diretor do filme, Cláudio Costa Val, lembra que ainda morava em Portugal quando o desembargador apresentou o roteiro da trama. “Gostei da história, que é baseada em uma guerra real. O filme permite, ao final, uma série de leituras por parte dos expectadores, podendo inclusive ter continuidade ou ser transformado em uma série”, frisou o diretor.

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O diretor Cláudio Costa Val, à esquerda, acredita que a trama Crisana pode ter uma continuidade (Crédito: Divulgação/TJMG)

As filmagens foram feitas em Belo Horizonte, no Hotel Amazonas, no Palácio da Justiça, no condomínio Retiro das Pedras e na cidade de Nazareno, interior mineiro.

Ao final da sessão, o desembargador Matheus Jardim e o diretor Cláudio Costa Val conversaram com o público presente, contando detalhes do filme, da produção e dos projetos para colocá-lo no circuito comercial de cinema.

O nome Crisana se refere à região, atualmente na Romênia, onde o confronto entre os dois países ocorreu. A guerra foi vencida pelos romenos.

Cineclube TJ

O projeto do Cineclube TJ foi criado em 2003 pelo desembargador Sérgio Braga, com objetivo de integrar servidores e magistrados para reflexões sobre grandes obras cinematográficas. Após a morte do desembargador, o projeto foi interrompido, sendo reativado somente quatro anos depois, em 2014, com a exibição, preferencialmente, de clássicos do cinema.

A pandemia da Covid-19 interrompeu as exibições presenciais, levando os coordenadores a alterar o formato e promover duas edições virtuais, por meio do canal do TJMG na plataforma YouTube. O projeto foi retomado de forma presencial em abril de 2022 e as exibições ocorrem mensalmente, sempre na última quinta-feira do mês.

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